21 de agosto, de 2007 | 00:00

Crime no Sílvio Pereira pode ter ocorrido por dívida de drogas

FABRICIANO - O delegado Francisco Pereira Lemos acredita que a morte ocorrida no bairro Sílvio Pereira II, no último sábado à tarde, foi motivada por uma dívida de drogas. As investigações contradizem a versão do gerente Vinícius dos Santos Rodrigues, 22, preso em flagrante pela Polícia Militar. Ele alegou que matou com três tiros de pistola 9 mm o ajudante Luís Fernando Ramos Dias, de 18 anos, em legítima defesa.O crime ocorreu na rua V16, no bairro Sílvio Pereira II, próximo à casa do acusado. Vinícius foi preso pela PM logo após o crime, na carona do Gol, placas GTF-6848, dirigido pelo tio, o aposentado Brás Moreira dos Santos Júnior, de 43 anos. O motorista do carro foi ouvido pelo delegado Francisco Lemos. “Ele passava pelo local e deu carona para o sobrinho. Não foi algo tramado antes, não tem ligação com o crime”, explicou Lemos.Vinícius alegou que atirou contra a vítima para se defender de uma agressão de Luís Fernando, que estaria sob efeito de drogas. “Ele estava com uma faca, tentou me atingir com um golpe e peguei a arma. Não é a primeira vez que ele tenta agredir alguém no bairro”, comentou o gerente ao ser preso.Parte desta história, segundo Lemos, não teria embasamento. A vítima estaria devendo a Vinícius um acerto de drogas. “Sabemos que este rapaz vive no mundo do tráfico e ao ver Luís Fernando, cobrou a dívida. Não tem como falar em legítima defesa, porque Vinícius entrou em casa para pegar a arma. Pelo que consta, o rapaz não foi atrás dele”, adiantou o policial civil, que refutou a profissão do acusado de gerente. “Só se for de boca de fumo”, comentou.
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