27 de julho, de 2007 | 00:00

Lavrador é morto com quatro tiros em Belo Oriente

Reprodução


Dorceli estava chegando em casa com a mulher e a mãe quando foi morto

A polícia ainda não tem pistas dos assassinos que executaram com quatro tiros o lavrador Dorceli Teixeira de Sena, de 32 anos, na fazenda Esperança, zona rural de Belo Oriente. Dorceli chegava de uma feira livre na companhia de duas pessoas, quando foi morto, na noite de quarta-feira. Há informações de que os assassinos estavam num Gol vermelho, placas de Diadema-SP, e uma motocicleta, mas nenhum dos veículos foi localizado.

O crime ocorreu por volta das 23h, quando Dorceli chegou à fazenda Esperança, na LMG-758. O lavrador estava em companhia de Ana Paula Godói e da mãe, Piedade Teixeira de Sena. A vítima abriu uma porteira para as duas entrarem, e quando a fechava foi surpreendido por disparos de arma de fogo.

Mesmo ferido no peito, Dorceli saiu correndo para dentro de casa. Ele caiu na sala e morreu minutos depois. Quando as mulheres tentaram sair para pedir socorro foram impedidas pelos assassinos, que dispararam outro tiro, sem, contudo, atingi-las. Após os tiros, um Gol vermelho e uma motocicleta pararam nas proximidades e depois seguiram em direção a Açucena. O perito Roberto e o detetive Josafá realizaram os trabalhos de praxe, liberando o corpo para o IML de Ipatinga.

A equipe do tenente Eliseu Barbosa apurou que, por volta das 19h, quatro homens no Gol vermelho de Diadema perguntaram aos populares em Belo Oriente onde era a escola do Esperança, educandário localizado próximo à residência da vítima assassinada.

Revelação

O tio de Dorceli, o aposentado José Cândido Bragança Filho, de 60, disse ao DIÁRIO DO AÇO que teve uma revelação durante um culto evangélico há poucos dias atrás. “Estava na igreja Quadrangular e o pastor me disse que Deus o revelou um parente meu todo ensanguentado. É como está o meu sobrinho deitado ali, na pedra no IML, mas Deus vai mostrar quem que fez isso”.

Ele acrescentou que o sobrinho estava feliz por estar trabalhando na roça e comentava que iria ter uma boa safra de milho. “Ele ralando na plantação, com a mulher dele, e agora vem esta pessoa e faz isso com meu sobrinho. É muito triste”, lamentava o aposentado.
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