21 de dezembro, de 2016 | 14:37

Homem é acusado de asfixiar ex-namorada em Patos de Minas

O réu teria ficado enciumado com a possibilidade de que ex tivesse um novo parceiro

Divulgação/ PM
Suspeito confessou que matou ex em Patos de MinasSuspeito confessou que matou ex em Patos de Minas
Está na fase de apresentação das alegações finais, pelas partes, o caso envolvendo o auxiliar administrativo Hugo Franciel Borges Soares. Ele foi denunciado pelo Ministério Público (MP) pela morte de sua ex-namorada Fabiana dos Reis Gonçalves Barbosa, na cidade de Patos de Minas. O crime aconteceu em 5 de julho deste ano.

De acordo com o MP, inconformado com o fim do relacionamento e enciumado com a possibilidade de que Fabiana tivesse um novo parceiro, o réu sequestrou a vítima, que foi levada para a área rural do município. Ao chegar à localidade de Porto das Posses, o auxiliar administrativo asfixiou a ex-namorada.

Depois do homicídio, o Hugo arrastou o corpo da ex por alguns metros, até um bambuzal, onde o cobriu com folhagens. O Ministério Público também acusa o auxiliar administrativo de, dois dias após a morte da ex-namorada, ao empreender sua fuga, tentar roubar um carro, na zona rural da cidade.

Segundo o MP, o auxiliar administrativo manteve um relacionamento com a vítima durante um ano e nove meses. Nesse tempo, demonstrou ser ciumento e possessivo. Em junho de 2016, o acusado terminou o namoro. Por diversas vezes, contudo, o réu procurou a vítima na intenção de reatar o relacionamento. Diante das negativas da ex-namorada, ele ameaçou cometer suicídio e ameaçou-a, afirmando que ela iria se arrepender.

Crime

Um dia antes do crime, o assassino viu uma foto de Fabiana, entre outras pessoas, no Facebook. O fato de a ex-namorada estar próxima de um homem deixou-o exaltado. No dia seguinte a isso, ele se encontrou com a ex-namorada, com quem discutiu. O auxiliar afirmou que a levaria para casa, mas mudou o trajeto, levando-a até a zona rural, onde ocorreu o crime. A vítima foi asfixiada com a própria blusa.

O MP denunciou o réu por homicídio, cometido por motivo torpe, por asfixia, e contra uma mulher, o que é considerado feminicídio. Ele também foi acusado por ocultação de cadáver e por roubo.

Posteriormente à fase de apresentação das alegações finais, a Justiça definirá se o réu será levado a júri popular. Ainda não há data para que essa decisão seja proferida.

(Com informações: TJMG)
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