19 de dezembro, de 2016 | 13:21
Policiais protestam contra o PLC 257
Projeto do governo federal impõe exigências fiscais e corte de direitos do funcionalismo público estadual por dois anos
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Manifestação pacífica dos policiais começou cedo, na porta do 14º BPM e se espalhou por Ipatinga

Com atualização de dados às 15h28
Centenas de policiais militares fazem, desde a manhã desta segunda-feira (19), uma manifestação pacífica contra o Projeto de Lei Complementar 257, de autoria do governo federal.
Policiais em férias, de folga e que vão trabalhar em turnos se revezam manifestação, que começou cedo na sede do 14º Batalhão da Polícia Militar e se estende em uma manifestação pelas ruas de Ipatinga.
No começo da tarde, fizeram uma concentração na Praça 1º de Maio, que ficou lotada.
Segundo o diretor regional do Centro Social dos Cabos e Soldados (CSCS), sargento Wellington Mendes, a polícia militar não vai aceitar essa PLC, que prejudica a carreira e os direitos dos militares. "O objetivo principal é mostrar para sociedade, para o governo que não estamos parados e que não vamos aceitar a imposição da votação dessa PLC 257 que vai acabar com os direitos dos policiais militares. Nós do Centro Social dos Cabos e Soldados temos mais de 27 regionais, estamos manifestando em todas as regionais, com policiais e bombeiros militares para mostrar que não vamos aceitar. Acredito que neste momento temos mais de 3 mil militares que aderiram ao movimento ", ressalta o diretor.
O sargento Marinho, que está quase aposentando, comentou sobre o que o Governo vai fazer com essa PLC. "O que o governo está fazendo com a gente é uma calamidade, estão querendo aumentar para 35 anos de contribuição e não estão querendo pagar o nosso salário em dia, além de fazer a gente voltar ao teto máximo do INSS. Nós clamamos aqui por justiça salarial. Querem retirar até nossa previdência única e o nosso plano de saúde. Querem retirar da gente o que já conquistamos", afirma o sargento.
Os manifestantes também alegam que o PLC 257 estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal.
Segundo as entidades que representam policiais civis, militares, bombeiros, servidores da Justiça, entre outros órgãos, na forma como está o texto do projeto, os Governadores que aderirem terão que congelar salários dos servidores públicos e suspender gratificações e outras vantagens, por dois anos.
A ideia é repactuar a dívida que os governadores contraíram com a União às custas de todos servidores públicos do país”, afirma o sindicato que representa os oficiais de Justiça de Minas Gerais.
Este projeto de lei tem o intuito de arrecadar mais e diminuir os direitos conquistados pelos trabalhadores, direitos estes que já estavam consagrados em lei”, complementa o Sindojus/MG.
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Danilo
20 de dezembro, 2016 | 01:16`´dando o sangue `´ kkkkk sabia que doava sangue em padaria e posto de gasolina nao kkkkkk. so ficam la !!!!”
Helder
19 de dezembro, 2016 | 18:51Está precisando PARAR O PAíS TODO.
Presisa ser divulgado os nomes de TODOS OS DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORE E que aprovaram na CÂMARA a PEC 247 e no SENADO a PEC 55.
Precisa-se dar nomes à manada.”