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15 de dezembro, de 2016 | 11:30

Mestres eternizados na Pampulha

Complexo ganha monumento em tributo a JK e outros três grandes artistas

Em parceria com o artista plástico Diego Rodrigues, a escultora Vânia Braga inaugurou sua nova obra na última terça-feira (13), no Mirante do Bandeirante, na orla da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). O monumento ‘Eterna Modernidade’ é uma homenagem a grandes personalidades nacionais.

Idealizado pelo presidente da Fundação Municipal da Cultura, Leônidas de Oliveira, o projeto é um tributo a Juscelino Kubitschek e a três artistas responsáveis pelo projeto arquitetônico da Pampulha.

Nélio Rodrigues/Divulgação
As estátuas e seus autores, Vânia Braga e Diego RodriguesAs estátuas e seus autores, Vânia Braga e Diego Rodrigues
São eles: Oscar Niemeyer, conhecido por suas curvas inovadoras e grandeza de suas obras; Burle Marx, com suas belas paisagens; e Cândido Portinari, com seus painéis singulares. Todos eles foram responsáveis por compor a paisagem do conjunto da Pampulha, e agora também serão parte dela.

Cercado por belezas naturais, arquitetônicas e artísticas, o conjunto recebeu, em julho deste ano, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O monumento em bronze, que levou cerca de quatro meses para ser finalizado, é composto pelos quatro personagens em tamanho real e tem como objetivo enriquecer e eternizar a história de criação do complexo.

A artista reforça a importância da união entre seus colaboradores para finalização da obra no prazo previsto. Segundo Vânia, não houve feriados e nem fins de semana. “Diego teve um papel fundamental na execução da obra. Posso dizer que as esculturas foram moldadas a quatro mãos”, afirma ela.

Nélio Rodrigues/Divulgação
A obra foi patrocinada pela Construtora Patrimar, do empresário Alex Veiga. “Estamos vivendo um momento mágico, e no meio de uma crise Belo Horizonte recebe um presente desses. Eu sei o quanto isso é importante para a cidade”, afirma Veiga.

Conhecida por suas artes de linhas bem desenhadas e estilo vanguardista, Vânia Braga, há 35 anos no mercado de artes plásticas, nos últimos quinze descobriu sua paixão pelas esculturas, às quais se dedica unicamente.

A artista foi a criadora do monumento de Chico Xavier, em Pedro Leopoldo (MG), do monumento do imigrante libanês, em Teófilo Ottoni, e da ‘Pantera Maternidade’, no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte.

Apaixonada desde sempre pela Pampulha, aonde ia quando criança com seu pai, o artista plástico Alberto Braga, Vânia finaliza: “Este é um marco importante na minha carreira como escultora. Ter um monumento no complexo da Pampulha, entre as obras de grandes artistas, é uma responsabilidade imensa, mas sem dúvida, é um sonho que se tornou realidade”, conclui.
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