
11 de dezembro, de 2016 | 15:59
Filho da funkeira Tati Quebra Barraco é morto a tiros na Cidade de Deus
Comando da PM confirma que jovem de 19 anos estava entre duas vítimas de confronto entre tropas e traficantes de favela
A funkeira carioca Tati Quebra Barraco usou as redes sociais para confirmar, na manhã deste domingo (11), a notícia de que seu filho Yuri, de 19 anos, foi morto durante uma operação policial contra o tráfico de drogas no bairro de Cidade de Deus, que fica no Rio de Janeiro.
Em um post no Twitter, Tati desabafou dizendo que a PM tirou um pedaço de mim”. Ela atacou a maneira como a Polícia Militar carioca teria realizado a ação. Veja:
Yuri já esteve envolvido em outras operações da PM. Um uma delas, no ano de 2013, ele chegou a ser preso em flagrante por roubar um boné de um jovem, na Taquara, também no Rio.
Ele foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente mas liberado depois que a mãe chegou à delegacia com advogados. Tati é mãe de outras duas filhas, Carol (22) e Mila (12), além de Yuri (19). O jovem foi atingido por um tiro no rosto, chegou a ser socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu e morreu.
"Em que eu errei? Em que não fui rude? O que eu deixei faltar? Você e seus irmãos sabem o que eu fiz e venho fazendo para dar o melhor para vocês”, escreveu Tati, na rede social.
A cantora pediu desculpas ao filho e disse que fará melhor pela neta, Pérola. Agora temos a Pérola para educar, melhorar o que eu não fui capaz de fazer por você. Me desculpe seu fui uma péssima mãe ou se ensinei da maneira errada, eu só queria o seu melhor.”
Yuri já tinha uma condenação, a dois anos de reclusão pelo crime de furto qualificado, no mês de setembro. A pena foi convertida em punição alternativa limitação de fim de semana e prestação de serviços à comunidade -, segundo o jornal Extra, do rio de Janeiro.
O comando da PM carioca confirmou que houve um tiroteio em confronto com traficantes da região do bairro Cidade de Deus, na zona Oeste do Rio e que, no confronto, duas pessoas morreram.
Repercussão
A morte do jovem rende grande polêmica nas rede sociais, neste domingo. A turma do "bandido bom é bandido morto", comemora o feito.
Outros, argumentam que não há o que comemorar, como o caso de uma leitora que se identifica como Letícia França. "O problema não é comemorar a morte de uma pessoa nessa idade, mas sim, questionar por que ele estava no mundo do crime. Haviam outros caminhos, mas será que o meio em que ele vivia - família, escola, sociedade - o estimulou a ir para o caminho do bem?", indaga uma leitora.
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Bb
12 de dezembro, 2016 | 08:17Menos um lixo no mundo. Agora é fácil culpar a polícia....queria ver se fosse uma vítima do filho dela. É bandido...tem que morrer mesmo. Quer saber onde vc errou na educação do seu filho? Bastava parar de passar a mão na cabeça desse bandido e ter jogado ele na cadeia. A polícia entra na comunidade atrás de bandido e o povo fica do lado dos bandidos....Bandido bom...É BANDIDO MORTO!!!!!Chega de dar boa vida para esses marginais, que vão presos, depois são soltos e matam, roubam e aprontam novamente...sem falar que ainda recebem salários enquanto estão presos...Isso é um absurdo!!!”
Deusmelivre
12 de dezembro, 2016 | 07:48Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe de sua própria dor e renúncia. Uma coisa é você ACHAR que está no caminho certo, outra é ACHAR que seu caminho é o único!”