01 de dezembro, de 2016 | 15:51

Homens são investigados por extorquir padre, em Caratinga

Quatro suspeitos teriam pedido dinheiro para não publicar vídeos íntimos do religioso

Reprodução: Super Canal
Dos quatro acusados, somente o vereador Ronilson foi liberadoDos quatro acusados, somente o vereador Ronilson foi liberado
Investigação de denúncia de extorsão envolvendo um padre em Caratinga continua em andamento na Polícia Civil. Quatro homens são investigados pelo crime: o vereador reeleito Ronilson Marcílio, ouvido e liberado; Giorge de Carvalho Lima, de 37 anos; Bruno dos Anjos Freitas Rabelo, de 33, e Alessandro Augusto Teixeira Pinheiro, de 27, detidos e conduzidos ao Presídio de Caratinga.

O padre José Antônio Nogueira, ex-provedor do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga, que renunciou ao cargo nesta semana, foi vítima do crime de extorsão. Os suspeitos exigiam do religioso a quantia de R$ 85 mil reais para não divulgarem imagens de vídeos íntimos.

Giorge foi detido de posse de um pendrive e um celular que continha as imagens. Em seguida, Bruno foi detido dentro de um veículo com binóculo, câmera fotográfica e dois celulares. A prisão em flagrante dos dois suspeitos ocorreu no momento em que supostamente receberiam a quantia exigida.

Ainda durante a investigação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do vereador Ronilson Marcílio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento. O político foi liberado por volta das 02h da madrugada desta quinta-feira (1º), acompanhado de seu advogado de defesa, Dário Júnior.

Já Alessandro Augusto Teixeira Pinheiro foi conduzido à Delegacia e detido. Em uma das ligações interceptadas, Giorge afirmou enviar as imagens para o celular de Alessandro via aplicativo WhatsApp. Em diversas ligações entre Giorgio e Alessandro, os dois discutem a respeito de valores, e ainda sobre a divisão do dinheiro do crime em apuração.

Os três conduzidos ao Presídio de Caratinga tiveram a prisão preventiva decretada.

Até o momento, a Paróquia Santa Rita de Cássia, em Santa Rita de Minas, nem a Cúria Diocesana fizeram pronunciamentos em torno do caso.

(Com informações: Super Canal)
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