
29 de novembro, de 2016 | 17:02
Soldado Victor e Joaquim Pereira absolvidos da acusação de homicídio
Em julgamento desaforado de Ipatinga para Belo Horizonte, dupla foi a julgamento pela execução do comerciante Eduardo Luiz da Costa, em 2007, no bairro Jardim Panorama
Em julgamento que terminou às 2h40 desta terça-feira, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, o Tribunal do Júri decidiu pela absolvição, por insuficiência de provas, do soldado PM, Victor Emmanuel Miranda de Andrade, e de Joaquim Pereira de Moura.
Os dois eram acusados de planejar e executar a tiros o comerciante Eduardo Luiz da Costa, em 2007, no bairro Jardim Panorama, em Ipatinga. O julgamento foi desaforado para a Comarca de Belo Horizonte, por causa da complexidade do caso, envolvendo um policial militar, que responde a outros processos por crimes contra a vida.
A assessoria de comunicação do Fórum Lafayette, confirmou ao Diário do Aço que, durante o julgamento, próprio representante do Ministério Público não sustentou a acusação, por falta de provas. Por maioria, o Corpo de Jurados decidiu que os réus eram inocentes.
Joaquim Pereira teve como advogados, Ed Wilson Rodrigues Martins e Jaime Queiroz Resende. Já o soldado Victor foi defendido por Leon Bambirra, Obregon Goncalves e Thiago do Nascimento Damaceno.
Entenda
O assassinato está entre os vários crimes apurados por uma força-tarefa do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em uma força-tarefa montada em 2013 para apurar o assassinato do repórter Rodrigo Neto e logo depois do fotógrafo Walgney Carvalho.
Segundo a investigação da força-tarefa do DHPP, Joaquim e o soldado da PM teriam planejado e executado o comerciante Eduardo Luiz da Costa, que foi morto em uma rua no bairro Jardim Panorama em 2007, quando um homem em uma motocicleta verde passou e efetuou os disparos.
As investigações da Polícia Civil apontaram como motivação o fato de a vítima ter uma dívida em dinheiro com Joaquim Pereira de Moura, que na época atuava como coiote, facilitando a entrada ilegal de pessoas nos Estados Unidos.
Além disso, testemunhas relataram à PC, na época das investigações, que Eduardo mantinha um relacionamento amoroso com a ex-noiva de Amarildo Pereira de Moura, 45 anos, irmão de Joaquim, deixando o militar com ciúmes. O sargento Amarildo foi executado a tiros em fevereiro de 2013, em Santana do Paraíso.
Para o DHPP, os irmãos uniram forças para matar Eduardo e o nome do soldado Victor Emmanuel foi o contratado para ser o executor do crime, dado o fato de ser amigo de Amarildo. O soldado Victor foi preso em 25 de abril de 2013. Já o segundo investigado, ficou foragido durante a tramitação do processo.
Absolvição
Em 6 de julho passado, também em julgamento em Belo Horizonte, o soldado Victor foi absolvido da acusação de assassinato de Cleidson Mendes Nascimento, o Cabeça, de 26 anos, morto a tiros no bairro Canaã em Ipatinga, em 2011.
Cabeça era a principal testemunha da morte do comerciante Ricardo de Souza Garito, executado a tiros em 2007, também no Canaã. A vítima foi morta 26 dias antes de prestar novos depoimentos. Em 2012 o policial foi inocentado de uma tentativa e de um homicídio ocorridos em 2005 em Ipatinga.
Outro crime
O soldado PM Victor ainda será julgado pela morte do comerciante Ricardo de Souza Garito, ocorrida em 2007, no bairro Canaãzinho.
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Abreu
15 de março, 2019 | 21:19Hoje pelo menos foi feita justiça pela Franciane.
O filho da puta foi condenado pelo júri popular em BH (18 anos e 10 meses). Saiu nas algemas.
Esse é o pior tipo decriminoso que existe, pois ao invés de defender a sociedade, é miliciano.
Nunca entendí o motivo das outras absolvições. Com certeza, ele mexeu os pauzinhos para que isso acontecesse.
Que morra na cadeia. E que seus coleguinhas milicianos se juntem a ele um dia.”
Justiça Feita!
01 de dezembro, 2016 | 21:27O policial foi absolvido sim, a justiça foi feita. Foi absolvido Pq não foi ele. A força tarefa veio a Ipatinga para mostrar serviço e a investigação realmente foi mal feita, queriam incriminar alguém de qq jeito. Sabe quem deve estar pagando a defesa dele? A sua mãe!”
Joao
01 de dezembro, 2016 | 17:57E os anos que ele ficou preso? Vai esperar indenização do Estado daqui 50 anos? Só no Brasil mesmo. Esse povo vai pagar somente na justiça divina, porque aqui podemos desistir.”
Justiceiro
30 de novembro, 2016 | 19:17E com felicidade que este honroso policial volta na ativa pelo ao menos assim a sociedade tera um pouco de alivio e respeito. Bandido bom e bandido morto!!!!!!!!!!!!!”
Deusmelivre
30 de novembro, 2016 | 07:22Esse psicopata ainda está na PM? E agora volta para as ruas? E o assassinato da mulher dele, na recepção do Hotel Century, bairro Ferroviários em Ipatinga? Esse julgamento ou é resultado de investigação mal conzudida, só para mostrar resultado na época do caso rodrigo neto, ou foi resultado do desempenho dos melhores advogados de MG no caso. Quem está bancando essa defesa milionária?”