27 de novembro, de 2016 | 23:39
Cruzeirenses lamentam chances perdidas contra o Internacional
Derrota deixa evidente necessidade de boas contratações para 2017. Despedida será contra o Corinthians
As chances desperdiçadas pelo Cruzeiro diante do Internacional foram unanimidade nas opiniões dos atletas que falaram ao fim da partida. Para o zagueiro Léo, o time envolveu o adversário na primeira etapa e perdeu boas chances de marcar no segundo tempo, porém sofreu o gol em uma jogada de contra-ataque que determinou o resultado final da partida. Valdívia acertou um chute preciso e marcou por cobertura.Um jogo que a gente conseguiu uma supremacia no primeiro tempo e envolvemos o adversário. Levamos um gol de contra-ataque. Sabemos que é difícil jogar aqui, mas nosso time se empenhou bem, criou oportunidades. A bola não entrou. Vamos seguir trabalhando”, disse Léo.
Jogar aqui é sempre difícil. A gente tentou buscar o resultado, tivemos oportunidades, acabamos tomando um gol no contra-ataque. São coisas do futebol, a gente buscou a vitória, infelizmente não veio. No primeiro tempo ficamos com a bola, envolvemos o adversário. É continuar o trabalho pra buscar o resultado no próximo jogo”, complementou.
Para o lateral-esquerdo Edimar, que substituiu Bryan no intervalo da partida, o Cruzeiro poderia ter conquistado a vitória ou ao menos ter saído de Porto Alegre com o empate.
"Tivemos oportunidades de fazer o gol, empatar ou até mesmo virar o jogo. Tínhamos condições de vencer, mas não conseguimos. É levantar a cabeça e pensar no Corinthians", finalizou.
Reformulação
Apesar da lamentação dos cruzeirenses, o jogo deste domingo deixou evidente que apenas contratações pontuais, como têm defendido os dirigentes nas recentes entrevistas, bastariam para a formação de um time vencedor em 2017. A equipe carece de reforços em todos os setores. O único ponto positivo neste encerramento de temporada é a certeza da qualidade do goleiro Rafael, que substituiu Fábio com muita competência, e já está na mira de outros clubes.
No mais, o Cruzeiro recorreu a várias experiências sem conseguir definir os titulares das laterais, com uma dupla de zaga instável, sem contar com um jogador de talento para organizar o jogo no meio-campo e atacantes inoperantes. Até mesmo o argentino Ábila, que começou a sua trajetória no clube celeste de maneira avassaladora, a ponto de ser lembrado para a seleção comandada por Messi, acabou se revelando uma grande decepção.
Quem teve paciência para acompanhar a "pelada" do último domingo, reforçou a convicção da necessidade de uma reforma profunda no grupo para o clube formar um time à altura das suas tradições.
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Moisés
28 de novembro, 2016 | 14:23JOGO DE AMIGOS , A TAL PANELINHA DO CLUBE DOS 13 EXISTE É PARA ESTAS HORAS .”