26 de novembro, de 2016 | 10:24

Atlético terá time reserva contra o São Paulo

Bruno Cantini
Diogo Giacomini vai comandar o Galo até o fim desta temporada Diogo Giacomini vai comandar o Galo até o fim desta temporada
O Atlético vai enfrentar o São Paulo neste domingo com um time misto. O jogo, marcado para as 17h, no Estádio Independência é válido pela 37ª rodada. O Galo ocupa a 4ª colocação, com 62 pontos, enquanto o adversário desta tarde está em 13º, com 46 pontos.

O técnico interino Diogo Giacomini, substituto de Marcelo Oliveira, demitido na quinta-feira, vai trabalhar com duas equipes. Ele vai preparar uma formação com jogadores considerados reservas para o jogo contra o São Paulo. Ao mesmo tempo ele vai tentar ajustar o time considerado titular para a decisão da Copa do Brasil contra o Grêmio, quarta-feira, em Porto Alegre. No jogo de ida, o Galo foi derrotado no Mineirão por 3 a 1, resultado que custou o cargo do técnico Marcelo Oliveira.

“É pouco tempo de trabalho. Vamos dividir forças. No domingo, vou dar um treino para uma equipe pela manhã e vou ao jogo à tarde. Há a possibilidade de jogadores que enfrentarão o São Paulo ganharem uma chance contra o Grêmio”, explica.

Entre os jogadores que podem ser opções para a finalíssima da Copa do Brasil estão o volante Rafael Carioca e o lateral-direito Marcos Rocha. Já o atacante Fred só pode atuar no Brasileirão, uma vez que já defendeu o Fluminense nas primeiras fases da Copa do Brasil.

Para ficar com a taça do torneio mata-mata, o Atlético precisa se superar e vencer o Grêmio por três ou mais gols de diferença. Se vencer por dois gols de diferença, leva a definição para os pênaltis.

“Num confronto de dois gigantes numa finalíssima, é uma vantagem considerável. O Atlético é um grande e tem força para ir na Arena Grêmio e fazer um bom jogo. Temos elenco e jogadores tarimbados para encarar essa decisão”, acredita Giacomini.

Para que isso ocorra, ajustes precisam ser feitos na equipe. O principal é na marcação. Com Marcelo Oliveira a equipe cedia muitos espaços aos adversários. 

“A gente está falando do trabalho de um treinador que foi bicampeão brasileiro e da Copa do Brasil. Marcelo foi um meia ofensivo e sua ideia era ofensiva. Ele tentou colocar essa ideia, teve momentos brilhantes, mas não são todas as equipes em que esse modelo consegue se encaixar. Em quatro dias, no treinamento de campo e com conversas e vídeos, é possível fazer ajustes. Mas no futebol se precisa de tempo para implementar o modelo de jogo. Nesse tempo, a equipe estará com uma preparação interessante”, diz.
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