23 de novembro, de 2016 | 17:26

Estudantes representam Ipatinga em Olimpíadas de Matemática e Química

Alunos foram destaques nas competições em nível estadual e nacional

Wôlmer Ezequiel


Alunos da Escola Educação Criativa, de Ipatinga, são destaques nas Olímpiadas Mineira e Brasileira de Matemática e Química. As competições estaduais são realizadas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No total, a escola possui um quadro com 163 medalhas e menções conquistadas apenas este ano.

O estudante do 2º ano do Ensino Médio da Escola Educação Criativa, Juliano Amadeu, foi medalha de ouro na Olimpíada Mineira de Quimíca e bronze na brasileira. Para o secundarista, a interação entre os alunos estimula na participação das competições.

“Desde pequenos, temos contatos com estudantes mais velhos que participam das olimpíadas e, logo em seguida, os vemos sendo aprovados nas melhores universidades do país. Isso gera uma vontade da gente participar também. Já no Ensino Médio, a escola amplia o esquema de aulas e preparação e o trabalho é intenso para as provas”, informa Juliano.

Bronze na Olimpíada Mineira de Matemática, Isaque Satlher, do 9º ano do Ensino Fundamental, afirma que as provas cobram o conteúdo de um modo diferente. “Na aula, é ensinado o conteúdo com exercícios repetidos. Já na Olimpíada, além de um conhecimento avançado, é necessário criatividade para responder as questões”, ressalta.

Para o estudante do 2º ano, Arthur Dornelas, ouro na Olimpíada Mineira de Química, as olimpíadas escolares são importantes para a formação de um currículo acadêmico. “É um desafio a mais na vida escolar. As questões possuem um nível diferente do que é cobrado na sala de aula e isso agrega o conhecimento do aluno e o currículo dele também”, salienta.

Escola
A professora de Matemática da Escola Educação Criativa, Viviane da Silva, informa que, há dez anos, os estudantes possuem uma preparação específica para as provas das olimpíadas. “Os alunos participam de aulas extracurriculares, treinam com provas dos anos anteriores e também ajudam entre si”, resume Viviane.

De acordo com a professora, a escola aguarda, com expectativa, o resultado da Olimpíada Brasileira de Matemática. “Os alunos já fizeram a terceira fase e estamos aguardando o resultado. Também acreditamos que só esta participação é um ganho muito grande independentemente da premiação”, ressalta.

Um dos diretores da instituição, Sérgio Costa, destaca que as olimpíadas trabalham a competição e a cooperação.

“Dentro de uma disputa destas tem as duas coisas. São competições com um grupo externo e isso cria uma corrente entre os alunos da escola, porque os estudantes que ganham medalhas incentivam toda a comunidade escolar a participar também. Ou seja, isso repercute na formação geral do aluno e na aprovação de vestibulares e até depois do curso superior”, pontua Sérgio Costa.

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