15 de novembro, de 2016 | 06:12

Soldado da PM e noiva encontrados mortos a tiros em Divinópolis

Vizinhos escutaram discussão e tiros, versão de homicídio seguido de suicídio ainda é avaliada

Álbum Facebook
Amigos do casal contam que os jovens ficaram noivos em março deste anoAmigos do casal contam que os jovens ficaram noivos em março deste ano

A polícia apura a versão de homicídio seguido de suicídio em um caso em que um soldado da Polícia Militar de Minas Gerais e a noiva foram encontrados mortos no apartamento do jovem militar.

A morte da maquiadora Helena Campos Pacheco, de 23 anos, e seu noivo, o soldado da Polícia Militar Gabriel Oliveira de Andrade, de 24, teve grande repercussão, nesta segunda-feira (14).

Os corpos deles foram encontrados à tarde, no apartamento em que o casal morava, no bairro Santa Rosa, em Divinópolis, Centro-Oeste de Minas. Há uma versão inicial de que a jovem foi morta pelo noivo, que depois se matou.

A Polícia Militar, porém, diz que somente depois da perícia técnica será possível afirmar se o soldado foi o autor da morte de sua noiva. Amigas da maquiadora, que também era estudante de direito de uma universidade em Divinópolis, lamentaram sua morte na rede social.

Algumas com mensagens como a do jornalista e apresentador de reality show, Pedro Bial: “Depois que uma mulher descobre que é capaz de sobreviver, mesmo quando está morrendo de amor, ela aprende a não ter mais medo de dizer adeus para quem não merece ficar”.

Os corpos foram encontrado por volta das 14h. Um comandante da unidade policial onde Gabriel é lotado, na cidade de Carmo do Cajuru, cidade vizinha a Divinópolis, achou estranho que ele tinha faltado ao trabalho nesta segunda-feira, sem qualquer justificativa, e não atendia ao telefone.
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Primeira versão segundo a qual Gabriel matou a noiva e depois se matou é investigada pela políciaPrimeira versão segundo a qual Gabriel matou a noiva e depois se matou é investigada pela polícia


O pai do soldado, que é major da PM, foi comunicado do caso e seguiu para o apartamento do casal, onde encontrou seu filho e a nora mortos com tiros na cabeça.

Vizinhos contaram aos policiais que ouviram uma discussão do casal na noite do domingo, por volta das 23h. Depois, o barulho de três tiros e o bate-boca cessou.

Helena Pacheco morava em Pompeu, na Região Central do estado, com sua mãe, a empresária e vereadora Mírlei Campos. Ela mudou-se para Divinópolis para cursar Direito e mantinha em sociedade com uma amiga de Pompeu uma empresa de consultoria de beleza e moda.

“Ela e a mãe sempre trabalharam muito para conquistar o que queriam. Ela uma jovem independente, que se destacava como empresária”, contou uma amiga da família.
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