10 de novembro, de 2016 | 17:58

ETE não será construída mais em Coronel Fabriciano

Wôlmer Ezequiel
Local onde seria a construção da Estação de Tratamento de Esgoto em Coronel FabricianoLocal onde seria a construção da Estação de Tratamento de Esgoto em Coronel Fabriciano


A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou, nesta semana, que não construirá mais a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Coronel Fabriciano como planejado, para não prejudicar os moradores do bairro Santa Terezinha e Mangueiras e Condomínio Aldeia do Lago. Ficou decidido que a ETE projetada para Timóteo realizará o tratamento do esgoto gerado em Fabriciano.

Em 2009, um grupo de moradores dos três bairros travou uma disputa ferrenha com a Copasa, com o objetivo de evitar a construção da ETE em um terreno adquirido pela companhia entre os dois bairros e em frente à entrada do condomínio mencionado. Também foi construído, no terreno ao lado, um hospital.

O caso foi parar na Justiça depois dessa mobilização popular, em que os moradores insistiram que a ETE não poderia coexistir com a área urbana, porque geraria poluição com a emissão de gases resultantes do tratamento do esgoto.

O advogado Renato Alves Martins foi contratado por uma Organização Não Governamental (ONG), conhecida como Pessoas Interessadas em Mudanças (PIM), para ajudar nessa disputa na justiça. Renato explicou que o Ministério Público entrou com uma Ação Civil Pública e o processo tramitava na Justiça. Esta semana, entretanto, a Copasa confirmou, oficialmente, que desistiu da construção da ETE em Coronel Fabriciano. “Após longo debate judicial sobre o assunto, prevaleceu o bom senso em razão da proximidade da ETE com os bairros do entorno e do Hospital Metropolitano Unimed. Agora, resta aguardar a licença ambiental para a construção da ETE no antigo Sodalício Tio Questor, no bairro Limoeiro, em Timóteo”, esclarece.

Procurada pela reportagem do Diário do Aço, a Copasa se comprometeu em responder questionamentos sobre o andamento do projeto para tratar o esgoto sanitário gerado em Coronel Fabriciano, mas até o fechamento da edição, as informações não tinham sido repassadas.

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Aguiar dos Santos

21 de novembro, 2016 | 11:34

“SEM RESPOSTAS, DEFENDEMOS NOVAS AUDIÊNCIAS.

Foi protocolado um documento no dia 24 de maio desse ano na primeira audiência sobre a ETE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO REALIZADA NA CÂMARA DE VEREADORES DO MUNICÍPIO DE TIMÓTEO, COM SUGESTÕES PARA MELHOR DISCUSSÃO DE UMA CONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO ESGOTO(ETE) A NÍVEL REGIONAL, SENDO QUE NO DIA 30 DE MAIO DESTE,O MESMO DOCUMENTO FOI PROTOCOLADO JUNTO Á CÂMARA DE VEREADORES DE CEL FABRICIANO,ENTREGUES CÓPIAS NO PERIODO DE JUNHO A OUTUBRO A DIVERSAS ENTIDADES, AUTORIDADES, CONHECIDOS NAS CIDADES DE FABRICIANO E TIMÓTEO,CONVOCANDO PARA DISCUSSÃO DO MESMO E SUGERINDO QUE NOVAS AUDIÊNCIAS DEVAM ACONTECER.
Em audiência realizada no dia 16, quarta feira passada,chamamos atenção para os seguintes pontos do documento:
1- Inviabilidade por parte dos usuários em pagar pela tarifa mensal, uma vez que em maio deste ano a Arsai autorizou a copasa uma cobrança de 13.9%, "questionada na comissão de defesa do consumidor da assembleia legislativa mg, ela não fundamentou o pedido de aumento de 13,9% ,foi debatido em audiência na Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira, 5/5/2016.
No início da reunião, o deputado Sargento Rodrigues, autor do requerimento, destacou a matéria veiculada pelo jornal O Tempo, no dia 14/4/2016, quando explicou que a conta de água ficará 13,9% mais cara a partir de junho e que a Arsae afirmou que 8,5% é inflação e 5,4% é revisão tarifária.
Segundo o deputado Sargento Rodrigues, não se sabe de onde vem tantos reajustes para os mineiros. “Quando a gente acompanha e vê quase 14% de reajuste, nos deixa muito espantados. Ainda mais com a fala da Arsae dizendo que é para equilibrar a receita”, disse.

2- Qual o Projeto de Construção a ser implantado, o custo total
3- As tarifas hoje pagas para a construção dessa estação, as tarifas a serem pagas após a construção.
4_A capacidade do usuário em pagar, e o controle sobre o papel da arsai.

Defendemos novas audiências, para continuarmos a debater esse tema complexo, mas com mobilização de todos”

Edvaldo

11 de novembro, 2016 | 07:24

“Vejo a grande necessidade do tratamento de esgoto em todo mundo, agora pq fazer as construções em áreas urbanas, vai continuar dando problema porque, se em coronel fabriciano não foi aceito pela população, sera que Timóteo e diferente, os moradores são mais covardes, não brigam pelo seus direitos, agora e hora de ver quem tem mais bala na agulha.”

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