
03 de novembro, de 2016 | 16:14
Avião da Azul faz pouso de emergência em Santana do Paraíso
Passageiro relata momentos de apreensão após a comunicação do problema pelo comandante da aeronave
Wõlmer Ezequiel
Apesar da apreensão vivida pelos passageiros, avião pousou sem dificuldades, afirmou passageiro
Um avião da Azul Linhas Aéreas, que tinha levantado voo do aeroporto de Santana do Paraíso, rumo ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, apresentou mau funcionamento em uma das turbinas e teve que retornar para o Vale do Aço. O pouso, entretanto, ocorreu sem problemas.
O primeiro atendimento aos passageiros e tribulação foi feito pelos bombeiros de aeródromo da Socicam. Equipes dos Bombeiros Militares e do Samu também foram acionadas para o apoio.
O passageiro Marcelo Silva informou em entrevista ao Portal Diário do Aço que o voo já estava na metade do caminho para Confins quando a hélice do lado direito parou de funcionar.
"O avião passou a funcionar somente com o motor do lado esquerdo. Passado alguns minutos, o comandante avisou que houve queda de pressão no motor e preferiu retornar".
"Nesse retorno o avião ficou dando voltar por um tempo maior, segundo a aeromoça era para tirar um pouco do peso, queimando combustível. Foi um momento de muita tensão, com muitas pessoas passando mal dentro do avião. Foi um susto muito grande, mas mesmo com um motor só foi um pouso tranquilo", avaliou.
Nota da Azul Linhas Aéreas
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que o voo 2533, que partiu na tarde desta quinta-feira (3/11) no aeroporto de Santana do Paraíso, com destino a Confins, teve de retornar ao aeroporto de origem devido a questões técnicas. O pouso da aeronave e o desembarque ocorreram em total segurança".
"Os Clientes estão sendo assistidos dentro da Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e seguirão para Belo Horizonte via terrestre ou em outros voos da companhia. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações”.
Wõlmer Ezequiel
Voo já estava na metade do caminho para Confins, quando uma das turbinas parou
Wõlmer Ezequiel

Wõlmer Ezequiel

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Júnior
04 de novembro, 2016 | 07:08Uma turbina parar, não que seja comum, mas acontece com um frequência além do que se imagina. E o quê aconteceu? Nada, ou quase nada. Isso porque uma aeronave com duas turbinas, em caso de pane em uma, a outra, claro, com um pouco mais de esforço, supre a falta da outra. Pouso de emergência? Claro! Não é porque uma turbina só garante a sustentabilidade da aeronave que ela vai continuar voando por aí, feito louca. A autonomia em algumas aeronaves pode chegar a 3 horas. Mas quanto aterrissar melhor”