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25 de outubro, de 2016 | 18:13

Violência no futebol

Divulgação
Além da má vontade do STJD e dos clubes brasileiros, o futebol ainda tem que conviver com a violência nos estádios. As entidades até hoje não acordaram para a dura realidade. Há muito, os baderneiros estão indo aos estádios unicamente para agredir as pessoas.

No retorno do Flamengo ao Maracanã, diante do Corinthians, as torcidas “organizadas” dos dois clubes quebraram cadeiras, agrediram policiais e espalharam o terror. Curiosamente, o Corinthians ainda soltou nota oficial para criticar a atuação do aparato policial.

Há três décadas atrás, os hooligans provocavam os maiores absurdos nos estádios da Europa, mas a adoção de medidas rigorosas acabou com a farra dos arruaceiros. No Brasil, como sempre, há muito falatório e pouca ação, criando condições propícias para a expansão da barbárie.

Há boas ideias e meios para executá-las, inclusive com o auxílio da tecnologia, mas o hábito de contemporizar em toda e qualquer situação sinaliza que ainda vamos conviver com essa aberração por muitos anos.

Os estádios de futebol precisam voltar a ser locais de encontro social, com torcedores rivais se respeitando. Afinal, a experiência de jogos com uma só torcida, além de expor a falência do Estado, se revelou a coisa mais enfadonha dos últimos tempos.

COPA DO BRASIL
O Cruzeiro recebe hoje o Grêmio, na primeira partida da Copa do Brasil, e vai buscar a vitória para jogar mais tranquilo em Porto Alegre. E não será uma partida fácil. Após o retorno de Renato Gaúcho, a diretoria gremista resolveu apostar todas as fichas na competição, por ser o caminho mais curto para a Taça Libertadores da América.

E como Mano Menezes tem feito o time celeste jogar com mais qualidade, com uma formação de dois volantes e com saídas rápidas para o ataque, certamente teremos um grande jogo. O Grêmio é uma equipe de pegada forte, com marcação por setores. Vejo que a qualidade do passe das duas equipes é bastante parecida. E o conceito de não sofrer gols em casa pode deixar o time celeste mais precavido nesta primeira partida.

Já o Atlético estará no Beira Rio para enfrentar o Internacional, que ainda não escapou do risco do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, e por isso deve apostar novamente na escalação de um time misto, a exemplo do que fez diante do Santos. No Atlético, o técnico Marcelo Oliveira não vai poupar nenhum jogador, na expectativa de trazer um bom resultado de Porto Alegre, para sacramentar a vaga na decisão no Independência.


LEMBRANÇAS
O Ipaminas foi um dos grandes clubes da história do futebol no Vale do Aço. Na temporada de 1968, apesar de ter montado o melhor time da sua história, o clube não conseguiu ser campeão. Mas todos os adversários tremiam quando tinham de encarar Juvenal, Derci, Toitom, Edilson e Valtamiro, Alemão, Eder, Tião Guilherme, Sabará, Tortim e Elias.

Mas o título viria em 1969 com: Geraldo, Mircim, Toni, Teodorico e Bené, Eder Anício, Alemão, Marreco, Sabará, Batista e Tortim, um timaço que foi campeão vencendo o Industrial por 1 a 0. Aliás, foi a única conquista nos gramados, haja vista que o clube pouco depois passou a se dedicar exclusivamente à parte social e ao lazer.
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