24 de outubro, de 2016 | 16:49

Polícia Federal lança sistema de inquérito eletrônico

A partir da implantação do ePol, os inquéritos passam a tramitar eletronicamente

Divulgação/ PF
Solenidade do lançamento do novo sistema da PFSolenidade do lançamento do novo sistema da PF
O Diretor-Geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, assinou na última sexta-feira (21), os documentos que oficializaram a adoção do Sistema de Gestão da Atividade de Polícia Judiciária (ePol). A solenidade ocorreu no auditório da Coordenação Geral de Tecnologia de Informação, na Superintendência Regional em Brasília, e contou com a presença do Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

A partir da implementação do ePol, todos os inquéritos policiais passam a tramitar eletronicamente. O sistema, que foi desenvolvido pela PF em parceria com o Departamento de Sistema e Computação da Universidade Federal de Campina Grande/PB, tem como objetivo dar ênfase ao caráter colaborativo e dinâmico da atividade de Polícia Judiciária ao permitir o rápido registro, acesso e manutenção das informações inseridas no sistema.

Durante a solenidade de lançamento do programa, o Diretor-Geral da Polícia Federal falou sobre a importância do novo sistema. “A instituição cresceu muito e o ePol surge para simplificar a investigação. A partir dele vamos agregar informações, dar agilidade e eficiência aos inquéritos. Para ter uma polícia cada vez mais forte e competente, é preciso trabalhar desde já. O ePol será sempre um sistema inacabado, nosso objetivo é trazer, constantemente, novas funcionalidades para ele”, frisou Daiello.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que a criação do ePol é uma mudança de paradigma na instituição. “Esse sistema é fruto do trabalho da inteligência a favor da Polícia Federal. Com a adoção dele, teremos mais policiais dedicados à atividade-fim do órgão. A ideia do ePol é fazer com que haja ganho de tempo e economia de recursos. Esse é um passo importante para a eficácia do trabalho, pois traz mais segurança aos procedimentos policiais”.

Com o ePol, estima-se que será feita uma economia anual de 14 milhões de folhas de papel. Em média, a Polícia Federal instaura 70 mil inquéritos por ano, cada um deles com cerca de 200 laudas. O sistema passará a ser adotado em todo o Nordeste e, em breve, nas demais unidades do órgão. Além do Diretor-Geral e do Ministro da Justiça, a cerimônia contou com a presença do Corregedor-Geral da Polícia Federal, Roberto Mario da Cunha Cordeiro, e do professor da Universidade Federal de Campina Grande, Dalton Dario Serey Guerrero, desenvolvedor do sistema.

(Com informações: Polícia Federal)
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