14 de outubro, de 2016 | 17:45
Bons resultados
O Cruzeiro, ainda lutando contra o rebaixamento, conseguiu um resultado importante em São Paulo, ao empatar com o líder Palmeiras. O time celeste teve várias oportunidades para definir o jogo, destacando-se a milagrosa intervenção de Zé Roberto para salvar a meta palmeirense, com o goleiro já batido por Robinho. Mano Menezes apostou na força do seu ataque, que não funcionou, e fez algumas mudanças para dar mais velocidade nas ações, principalmente com a entrada do atacante William. Mas o empate fez justiça ao empenho das duas equipes.O Atlético, no clássico contra o América, teve a mesma postura de outras partidas. Depois de fazer um gol, o time se perde, não consegue se articular e desperdiça várias oportunidades. O roteiro é conhecido: sofrer pressão durante todo o restante da partida. Marcelo Oliveira insiste em manter o time, embora tenha opções para mudar esse figurino.
A entrada do Lucas Pratto, mais uma vez, comprovou que ele e Fred podem jogar juntos. Fred fica mais próximo da área, enquanto Pratto busca a bola, defende, e ainda aparece para finalizar. Portanto, os dois podem se completar, mas o treinador teima em ignorar essa possibilidade.
Neste domingo, o Cruzeiro vai receber a Chapecoense no Mineirão. Se fizer o dever de casa, vai somar 40 pontos, ficar mais perto da salvação e com ânimo para buscar a vaga para a Sul-americana.
Já o Atlético vai ao Rio enfrentar o Botafogo, que cresceu muito de produção. O Galo terá dificuldades para conseguir uma vitória.
VENDA DO MANDO
Algumas semanas atrás tinha comentado que a CBF permite algumas situações absurdas e, quando ela percebe as besteiras que fez, dá um jeito de mudar uma situação que antes ajudou a consolidar. A bagunça começou com a venda dos mandos de campo por algumas equipes do brasileiro, inclusive o agora rebaixado América Mineiro, que não teve dúvidas em ceder o mando de campo para o Palmeiras.
Depois de beneficiar alguns clubes, a CBF proíbe novos acordos. Assim, quem desfrutou desse benefício elogia, e quem não pode mais usar este artifício reclama, como acontece com o Flamengo, que protestou através da sua presidência, afirmando que essa nova norma é um absurdo.
O clube pode até mudar o mando de campo, mas para outro estádio situado na unidade federativa do mandante.
Nada causa estranheza quando algumas atitudes da CBF são aplicadas, o futebol brasileiro é extremamente desorganizado e os clubes também não tomam nenhuma postura para melhorar o futebol. Ficam elogiando a Europa, mas nunca copiam o que é praticado no futebol europeu.
FUTEBOL PROFISSIONAL
Acredito que se não acontecer nenhuma parceria dos nossos clubes com equipes de futebol de outros estados, dificilmente teremos os nossos times profissionais em ação na próxima temporada. Esperar que o poder público possa salvar algum clube é caso perdido, pelo menos enquanto perdurar esse ambiente de crise.
Papel de Prefeitura ou Estado é manter em dia os salários dos servidores, a saúde e educação para a população, e nem esse suporte mínimo tem funcionado a contento. Nos tempos de vacas mais robustas, os gestores injetavam grana no futebol profissional, que deve ser provido por empresas da iniciativa privada. Na atual conjuntura, dar condições estruturais para que os times possam ter um estádio para mandar os seus jogos já é um avanço considerável.
A proposta é que se busque parceria com clubes de outros estados, para que possam sobreviver e retomar as suas atividades. As duas equipes de Ipatinga acreditam que voltarão a contar com um estádio decente para mandar os seus jogos. O Social também tem o seu espaço, e como todos os três disputam as divisões inferiores do Mineiro, o caminho não será fácil para buscar o acesso à chamada elite”.
LEMBRANÇAS
Josué de Oliveira, Marcelo Navarro e Leandro foram grandes personagens do futebol amador de Ipatinga. Josué, depois de ser atleta profissional da Usipa, atuou por vários anos na direção do clube como diretor de futebol. Marcelo Navarro esteve vários anos à frente da Associação Atlética Aciaria, com muita garra e competência.
E a trajetória de Leandro Soares se mistura com a história do nosso futebol. Ele é um dos pioneiros e fundadores do Jabaquara, do bairro Bom Retiro, e um dos personagens principais do desenvolvimento do nosso futebol.
Contato com a coluna: [email protected].
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]











