30 de setembro, de 2016 | 15:47

Mãe tenta matar filha de seis meses

Em Bom Jesus do Galho, mulher bêbada tentou jogar o bebê de um muro e ainda bateu na própria mãe com panela de pressão

Reprodução
A vizinhança conseguiu retirar o bebê da mãeA vizinhança conseguiu retirar o bebê da mãe
Uma mulher de 22 anos foi presa nesta sexta-feira (30) após tentar matar a própria filha, uma menina de 6 meses, em Bom Jesus do Galho, na região do Rio Doce. A suspeita ainda agrediu a mãe com golpes de panela de pressão na cabeça.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a dona de casa contou que a jovem chegou no imóvel da família, no centro da cidade, embriagada e muito agitada.

Sem dizer nada, ela pegou o bebê e tentou jogá-lo de um muro de aproximadamente sete metros de altura. Ao perceber a confusão, vizinhos conseguiram tirar a menina dos braços da agressora. Não satisfeita, a mulher foi em direção à mãe, golpeando-a com a panela. Logo depois, quebrou a porta da residência com vários socos.

Com a chegada dos militares, ela foi contida. As três precisaram receber atendimento médico no hospital do município. Avó e neta foram medicadas e liberadas. Já a suspeita foi levada para a delegacia de Caratinga, onde prestou depoimento.

Caso não será tratado como tentativa de homicídio

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a mulher foi presa em flagrante e levada para uma unidade prisional. Após o depoimento, que não teve detalhes divulgados, o delegado resolveu por não autuar a mulher por tentativa de homicídio.

A mulher responderá no artigo 132 do Código Penal, uma vez que expôs a vida da criança em perigo. Caso seja condenada, a suspeita, que não tinha antecedentes criminais, pode pegar de três meses a um ano de detenção.
Em relação à agressão contra a mãe, o delegado vai ouvir a vítima posteriormente.

Avó quer guarda da neta

Após receber atendimento médico, a avó materna da criança procurou o Conselho Tutelar de Bom Jesus do Amparo e afirmou que a filha não tem condições de criar a menina.

“O pai do bebê, que não vive com a mãe, também veio ao conselho e aceitou que a filha fique com a avó. Agora, ela precisa procurar um advogado para entrar com uma ação com pedido de guarda da menina”, explicou a conselheira Ronilda Alves de Freitas.

Segundo Ronilda, não havia nenhuma denúncia registrada contra a mãe no órgão.

(Com informações: O Tempo)
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