29 de setembro, de 2016 | 15:04

Copa do Brasil

Divulgação
Os clubes classificados para as quartas de final realizaram as suas partidas na quarta feira, e pelo que estão apresentando no campeonato brasileiro, acredito que tivemos apenas uma surpresa, a vitória do Grêmio sobre o Palmeiras, já que a equipe paulista é a líder do campeonato.

Mas com a marcação de um gol fora de casa, o time paulista precisa de uma vitória simples em casa, o mesmo acontecendo com o Cruzeiro, em situação complicada no brasileiro, que apresentou um melhor futebol do que o Corinthians e também mercou um gol fora de casa, e uma vitória em casa classifica a Raposa para a próxima fase.

E mesmo dividido o time tem que priorizar as duas competições, não tem escolha, precisa sair da zona do rebaixamento e também visar a Copa do Brasil, caminho mais curto para disputar a Taça Libertadores.

Na Vila Belmiro o Santos venceu o Internacional e a equipe gaúcha também marcou gol fora de casa, mas não há certeza de sua força dentro do Beira Rio, pois o time está mal treinado, com o elenco desmotivado e na zona do perigo no campeonato brasileiro, e vai precisar de uma mudança drástica na maneira de jogar, se quiser passar para a próxima fase do torneio.

Na partida do Atlético contra o Juventude a história não foi diferente dos outros treze jogos. O Galo foi um time sem qualidades, sofrendo pressão do Juventude o jogo todo, e só não teve um resultado pior pela boa atuação do goleiro Victor, que desequilibrou na partida.

O treinador Marcelo Oliveira precisa ter outra visão dos jogos e de seus jogadores, não é possível manter Júnior Urso jogando tão mal, sofrendo pressão, e ter Leandro Donizetti na reserva. Não se admite tirar Cazares de uma partida e deixar Clayton passeando em campo enquanto Otero fica no banco de reservas.

Há uma sensação de que o treinador não consegue articular um esquema para montar um time, ou então ele acredita que suas conquistas foram um mero acaso de sorte. Mesmo com o elenco que ele tem nas mãos, em todos os jogos o time sofre pressão, marca um ou dois gols, mas não consegue administrar uma partida de forma a dar tranquilidade aos seus torcedores. Tudo indica que vai ter problemas para conquistar a vaga em Caxias do Sul no jogo de volta.

BRASILEIRO
Atlético e Cruzeiro voltam hoje a campo para duas partidas decisivas nesta rodada do brasileiro. Decisivas por duas razões: o Cruzeiro enfrenta o Grêmio às 18h30, no Mineirão, em busca de uma classificação melhor na tabela, pois está na zona do rebaixamento, e além de vencer uma equipe que tem subido de produção ainda tem que torcer para empate ou derrota do Figueirense para sair do Z4. Aí bate o desespero, pois o fator psicológico e a obrigação de vencer entram em campo junto com a equipe.

O Grêmio do treinador Renato Gaúcho ganhou mais qualidade, um sistema de marcação mais forte, jogando agora com uma linha de quatro no meio campo, dificultando todas as ações dos adversários, e com isto vem para buscar pelo menos um ponto, para continuar pelo menos na posição que se encontra na tabela.

Mesmo jogando em casa o time celeste sabe que não terá vida fácil neste sábado, e a obrigação de vencer é o que mais pesa para os jogadores neste momento, e um tropeço pode trazer ainda mais dificuldades para o Cruzeiro, que se manteria na mesma posição e longe de seus concorrentes mais diretos.

Já o Galo estará em Campinas mais uma vez para enfrentar a Ponte Preta, time que eliminou da Copa do Brasil. E sabe que não terá vida fácil, como não teve nas partidas em que as duas equipes se confrontaram, e ainda com o treinador Marcelo Oliveira não conseguindo armar a sua equipe, vacilando nos momentos cruciais onde o time precisa de tranquilidade.

Marcelo Oliveira não é um treinador ousado, tem estilo burocrático, não tem uma visão de ousadia, segura muito o time, chegou à conclusão de que Fred e Lucas Pratto não podem jogar juntos, mas esta teoria cai por terra quando você precisa de um ataque forte, para buscar um resultado de vitória, pois são jogadores decisivos.

Em alguns jogos Marcelo até tem a coragem de tirar Fred e Robinho de campo e tomar sufoco, como aconteceu no clássico contra o Cruzeiro, onde ele fez estas substituições e permitiu que o time celeste chegasse ao empate, com o Galo sofrendo pressão praticamente todo o segundo tempo.

São decisões equivocadas que fazem o time jogar toda partida sempre com dificuldades, e ele tem na defesa seu maior problema, mas prefere Ed Carlos do que o jovem Gabriel, que já provou várias vezes que pode substituir os dois zagueiros titulares.

Com deficiências de cobertura e marcação, o meio campo do time não pode ficar sem Leandro Donizetti, que é um jogador essencial na marcação, pois impõe respeito e, mesmo tendo voltado de contusão, já deveria estar sendo colocado na equipe, e Júnior Urso não tem rendido o suficiente para impor respeito.

Estas são algumas situações às quais os treinadores precisam se adaptar. Claro que todos nós somos treinadores de futebol e temos as nossas preferências, e sempre queremos que a nossa posição seja a melhor para a equipe. Mas muitas decisões tomadas pelos comandantes têm prejudicado as suas equipe, os resultados vêm no sufoco da partida, e isto não pode ficar acontecendo na maioria das partidas em que o time atua.

LEMBRANÇAS
Sandro Alex Cruz Santos foi uma das grandes referências do atletismo brasileiro. Atleta da Usipa, treinado pelo professor Sildemar Estevão Venâncio, Sandro Alex sempre se destacou em todas as competições que disputava, conquistando medalhas no Brasil e exterior, tendo, inclusive, conquistado várias medalhas nos Jogos Pan-americanos de Atletismo na cidade do México, no Mundial Para-desportivo da Espanha e na Paralimpíada de Sidney na Austrália.

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