23 de setembro, de 2016 | 18:01
PERD reinaugura Centro de Pesquisa da Ponte Perdida
Equipamento voltado à ciência foi reformado em uma parceria público-privada (PPP) entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Cenibra
Wõlmer Ezequiel
Laboratórios estão localizados sobre o tabuleiro da ponte perdida, sobre o rio Doce, em Revés do Belém
O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) reabriu o Centro de Pesquisa da Ponte Perdida na Unidade de Apoio à Pesquisa e Fiscalização do distrito de Revés do Belém, situada no município de Bom Jesus do Galho. Na cerimônia de reinauguração, realizada na tarde desta sexta-feira (23), estiveram presentes autoridades civis e militares. Laboratórios estão localizados sobre o tabuleiro da ponte perdida, sobre o rio Doce, em Revés do Belém
A reforma do Centro é resultado de uma parceria público-privada (PPP) entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Cenibra.
O gerente do PERD, Vinícius de Assis Moreira, informa que o parque sempre recebe pedidos de realização de pesquisas e o Centro de Pesquisa da Ponte Perdida oferece infraestrutura para o desenvolvimento das mesmas.
Aqui o pesquisador vai encontrar alojamento, refeitório, laboratório, o que pode dinamizar a realização da pesquisa, uma vez, que poderá ser feito a triagem de dados diretamente do campo”, informa.
Vinícius ainda ressalta que, para usufruir do Centro de Pesquisas, é necessário abrir um protocolo de pesquisa junto ao IEF e, a partir da autorização, o PERD oferece toda a logística para a feitura dos estudos”.
O diretor-geral do IEF, João Paulo Sarmento, destacou que a Ponte Perdida é um marco histórico dentro da unidade de conservação ambiental e que os pesquisadores podem contar com mais este espaço para o desenvolvimento de estudos. A reabertura do Centro facilitará o deslocamento e permanência dos pesquisadores e, consequentemente, no desenvolvimento das pesquisas”, reforça.
O representante do Instituto também salientou que a parceria entre o estado e a Cenibra ocorre há vários anos e que o setor público e privado necessitam dessa cooperação. Estas parcerias, que auxiliam no desenvolvimento florestal do estado estão mais do que efetivadas. Não conseguimos construir nada sozinho e a Cenibra tem sido uma grande colaboradora com o IEF na região”.
O diretor-presidente da Cenibra, Naohiro Doi, explica que a empresa possui cerca de 100 mil hectares de reflorestamento e o IEF é fundamental para a manutenção desta preservação. A relação com o Instituto é muito importante e necessária. A reinauguração do Centro de Pesquisa é um dos resultados desta interação entre a empresa e o órgão”, reitera o diretor-presidente.
História
A Ponte Perdida foi erguida sobre o Rio Doce, como parte da construção de uma estrada que ligaria os municípios de Timóteo e Coronel Fabriciano a Caratinga. Entretanto, o projeto enfrentou forte resistência dos ambientalistas e foi abandonado pelo governo em 1973.
A 80 quilômetros da portaria do parque, no município de Bom Jesus do Galho, o local é considerado um marco da luta de entidades conservacionistas pela proteção da unidade de conservação. Repórter Fernando Lopes.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Jose Pereira
24 de setembro, 2016 | 11:22Cenibra empresa nota dez,”