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22 de setembro, de 2016 | 16:53

Governo discute equidade de gênero e raça com empresas

A Sedpac promoveu troca de experiências entre a Cemig, Codemig, Copasa, Correios, Rede Minas e BDMG

Carlos Alberto/ Segov MG
Reunião foi para troca de experiências e fortalecimento das ações do programaReunião foi para troca de experiências e fortalecimento das ações do programa
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), por meio das Subsecretarias de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial recebeu, nesta quinta-feira (22/9), empresas mineiras participantes do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça para uma troca de experiências e fortalecimento das ações do programa. Participaram da reunião a Cemig, Codemig, Copasa, Correios, Rede Minas e BDMG.

O Pró-Equidade de Gênero e Raça é um programa do Governo Federal que certifica as empresas participantes o seu compromisso com a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho e com a promoção da cidadania. Em Minas Gerais o programa é acompanhado pela Sedpac, que contribui com os processos dentro das empresas.

Para a superintendente de Autonomia Econômica das Mulheres e Articulação Institucional, Renata Adriana Rosa, é de extrema importância reunir as empresas envolvidas no programa para dialogar sobre os planos de trabalho e construir um vínculo para o desenvolvimento das ações de equidade de gênero e raça.

“Este programa permite uma reparação histórica de processos de subordinação e opressão que incidem contra as mulheres e a população negra, considerando os resquícios perversos de nosso passado escravocrata e a divisão sexual do trabalho que identifica a mulher como sinônimo de cuidado, dos afazeres domésticos e impõe diversos obstáculos não apenas para seu ingresso no mundo do trabalho, como também sua permanência e ascensão” afirma.

A gerente geral de Gestão de Pessoas do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Maria Isabel de Camargos, conta que o banco aderiu este ano ao programa e ainda tem um número menor de mulheres e pessoas negras em seu quadro de pessoal. “Como a contratação no Banco é por concurso público, estamos trabalhando o aumento do número de mulheres em cargos de direção e priorizando este público no recrutamento de estagiários e terceirizados”.

Maria Isabel conta ainda que o BDMG está discutindo o tema não só internamente, mas promovendo eventos abertos ao público e convidando as empresas estabelecidas na região. “Já conseguimos perceber uma mudança de cultura entre os funcionários e, neste momento, estamos dialogando sobre o reconhecimento do nome social e a questão étnico racial, com mesa de
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