16 de setembro, de 2016 | 17:58

Campeonato Brasileiro 2016

Com a reta final se aproximando, as partidas passam a ser mais decisivas e “brigadas” a cada rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto os privilegiados torcedores de poucos clubes vivem a ansiedade de uma conquista, muitos estão na maior apreensão, devido à ameaça de rebaixamento. Matematicamente, até o América, que há muito tomou posse da lanterna da competição e está virtualmente rebaixado, tem chances de fugir da degola.

Neste domingo, no Mineirão, teremos mais uma edição de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. Cruzeiro e Atlético estarão se enfrentando em condições adversas. O Galo de Marcelo Oliveira briga pelo título, e o Cruzeiro de Mano Menezes tenta sair das proximidades da zona do rebaixamento. Como o ritmo está muito puxado, o Atlético poupou Robinho contra o Sport. Já o Cruzeiro enfrentou o São Paulo sem os seus dois melhores atacantes, que cumpriram suspensão. Mas Ábila e Arrascaeta estarão a postos amanhã, colocando em alerta a instável defesa do Galo.

Tudo indica que será um grande jogo. No entanto, a arbitragem é uma incógnita. Trata-se de um árbitro novo, ainda sem tarimba para comandar uma partida onde os jogadores e torcedores sempre ficam com os nervos à flor da pele. Assim, resta torcer para o aspirante à Fifa, Bráulio da Silva Machado, mostrar pulso firme para mediar um confronto cujo resultado é muito importante para os dois arquirrivais.

TORCIDAS
É lamentável como a violência continua à solta no Brasil. E no futebol, a selvageria é cada vez mais aguda. É raro quando uma rodada passa em branco, sem episódios de agressões praticadas em bando pelas chamadas torcidas organizadas, dentro e fora dos estádios. Ninguém quer resolver a situação. É curioso o fato de copiamos muitas bobagens do exterior, e ignorarmos a maneira como os ingleses acabaram com os hooligans.

As facções de Palmeiras e Flamengo foram punidas, mas ninguém cumpre o que está determinado, e o STJD já identificou torcedores das duas equipes que estavam descumprindo as determinações no jogo da última quarta-feira.
É preciso criar condições para que haja paz e as famílias voltem aos estádios sem correr riscos. E que a festa seja do esporte, e não de arruaceiros e bandidos que se vestem de torcedores com o objetivo de massacrar os “inimigos”.

LEMBRANÇAS
Ailton Jonas é um destes jogadores exemplares dentro e fora dos gramados. Começou a sua carreira no Valeminas, do bairro Ferroviários. Depois, atuou pela Usipa, Industrial e foi convocado várias vezes para as seleções de Ipatinga, da Usiminas, de Tarumirim, e convocado também para o escrete do Leste Mineiro.

Ailton Jonas sagrou-se bicampeão juvenil pela Usipa. E foi campeão ipatinguense em 1977, 81, 83, 85; campeão regional pelo Botafogo do Inhapim, em 1982; e campeão da olimpíada regional do trabalhador em 1985. Ele teve passagem memorável também em equipes de futsal da região, pela Usipa e Ipaminas que disputou o campeonato mineiro do interior. Contato com a coluna: [email protected].
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