16 de setembro, de 2016 | 11:10

Envelhecimento da população exige mais cuidado com os ossos

A osteoporose é uma das doenças ósseas mais comuns, especialmente nas mulheres, e representa uma perda da massa óssea e uma consequente fragilidade dos ossosA osteoporose é uma das doenças ósseas mais comuns, especialmente nas mulheres, e representa uma perda da massa óssea e uma consequente fragilidade dos ossos
Estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que pessoas com mais de 65 anos representam cada vez mais uma fatia considerável da população.

E essa faixa etária tende a aumentar de forma acelerada nos próximos anos, ultrapassando 15% em 2030. Com isso, é cada vez mais importante investir na prevenção de doenças – o que implica, também, num cuidado maior com os ossos, já que as quedas são uma das principais causas de fratura em idosos e podem comprometer muito sua qualidade de vida.

“A osteoporose é amplamente reconhecida como um problema de saúde pública”, afirma Fernando Fachini, radiologista do CDB Medicina Diagnóstica. “Além de limitar muito a vida do idoso, ainda está relacionada a complicações, como fratura de quadril e coluna”. De acordo com a Sociedade Brasileira de Densitometria (SBDens), existem quatro indicações para a avaliação da densidade mineral óssea:

1. Mulheres com idade igual ou superior a 65 anos e homens com idade igual ou superior a 70 anos;

2. Mulheres com mais de 40 anos que estejam na transição da menopausa e homens com mais de 50 anos que tenham fatores de risco;

3. Adultos com antecedentes de fratura por fragilidade, condição clínica ou uso de medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea;

4. Pessoas em tratamento farmacológico para osteoporose – a fim de identificar o nível de perda óssea e tomar medidas preventivas que evitem complicações.

O exame implica na avaliação de dois segmentos ósseos: coluna e fêmur. Caso seja necessário, também poderá ser avaliado o rádio (osso do antebraço) ou ainda ser realizado um estudo do corpo inteiro – através da densitometria para avaliação da composição de gordura (massa magra e massa gorda).

O médico afirma que cerca de 70% dos fatores de risco para osteoporose são fortemente influenciados pela genética. Mas os outros 30% estão relacionados a fatores ambientais e estilo de vida, podendo ser modificados. “Os fatores mais comumente associados a maior risco de fraturas, em inúmeras populações estudadas no exterior e no Brasil, são:

Sexo feminino, raça branca, idade acima de 60 anos, peso corporal abaixo de 55 quilos, fratura prévia por baixo impacto depois dos 40 anos de idade (como exemplo, queda da própria altura), história familiar de fratura após os 50 anos de idade em parentes de primeiro grau, tabagismo atual, uso prolongado de corticoides, uso regular de bebidas alcoólicas e sedentarismo”.

Atividade física regular é uma das formas de combater a osteoporose, já que os exercícios físicos não contribuem somente para o fortalecimento muscular, mas também para a formação e o aumento da densidade mineral óssea. Consequentemente, a atividade física diminui o risco de fraturas, melhora o equilíbrio, o padrão da marcha (passos) e a consciência espacial – que contribui muito para o idoso se locomover dentro de casa, onde ocorrem 40% das quedas.

“A partir dos resultados da densitometria óssea é que o médico do paciente poderá orientar quanto ao melhor tratamento e acompanhamento da osteoporose – que prevê a ingestão adequada de calorias, cálcio e vitamina D. Enquanto o cálcio pode ser encontrado em alimentos como iogurte desnatado, leite e queijo, pode ser necessário adotar a suplementação de vitamina D, sem esquecer que a exposição regular ao sol é fundamental para a síntese da vitamina D no organismo”, diz Fernando Fachini. (Fonte: Dr. Fernando Fachini, médico radiologista do CDB Medicina Diagnóstica – www.cdb.com.br)
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