14 de setembro, de 2016 | 14:20

PF desmonta quadrilha que atuava no INSS

A Operação Nenhures já evitou prejuízo de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos. Esta é a terceira fase desta ação da Polícia Federal

Ilustração
Mandados judiciais foram cumpridos em quatro cidades mineiras e em Porto Seguro, na BahiaMandados judiciais foram cumpridos em quatro cidades mineiras e em Porto Seguro, na Bahia
A Polícia Federal, com o apoio da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos da Previdência Social, deflagrou nesta quarta-feira (14) a terceira fase da Operação Nenhures, com o objetivo de desarticular quadrilha dedicada à prática reiterada de fraudes contra o INSS.

Foram cumpridos 10 mandados judiciais de prisão preventiva, 4 mandados judiciais de condução coercitiva e 12 mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades mineiras de Betim, Contagem, Almenara e Palmópolis, além de Porto Seguro/BA.

As investigações permitiram que fosse descoberto o modo como o grupo criminoso agia, que envolvia suposta falsificação de certidões de nascimento e óbito, além de documentos de identidade, visando à obtenção, em sua maioria, de benefícios de pensão por morte. Como consequência, os policiais passaram a monitorar processos de obtenção de tais benefícios.

Na fase inicial da Operação, em agosto de 2015, foram realizadas ações que possibilitaram a prisão em flagrante de cinco pessoas nas cidades de Mariana e Viçosa; o que teria impedido saques que somariam cerca de R$ 70 mil, relativos às primeiras parcelas dos benefícios, que contêm os valores “atrasados”. Em outubro do ano passado, foram cumpridos um mandado judicial de prisão preventiva e três de busca e apreensão em Teófilo Otonie Almenara, todos em desfavor de indivíduo que seria o responsável pela organização da quadrilha.

A continuidade dos trabalhos investigativos possibilitou a identificação de outros integrantes do grupo, que foram presos hoje e serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e de formação de quadrilha. Se somadas, as penas para tais crimes podem ultrapassar 10 anos de prisão.

A Previdência Social calculou que a quadrilha teria causado um prejuízo de mais de R$ 6 milhões em fraudes a benefícios previdenciários nas três fases da operação. Em relação a pagamentos futuros evitados, a economia aos cofres públicos chegaria a mais de R$ 10 milhões.

(Com informações: Polícia Federal)
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