13 de setembro, de 2016 | 17:27

Esporte em baixa

Entidades esportivas dependentes de convênios com as prefeituras ficaram sem convênio à véspera da eleição e sem condições de realizar eventos esportivos

Com a eleição batendo à porta, a temporada de promessas é cada vez mais intensa e o esporte, pelo menos nesse período, recebe tratamento prioritário. Fechadas as urnas, no entanto...

No Vale do Aço, várias entidades esportivas dependem de convênios com as prefeituras. Em tempos de crise, essa situação é o maior pretexto para impedir a realização de convênios. Prova disso é que nos planos de governo dos candidatos não se encontra uma proposta séria ao menos para se manter o atual estágio reinante em Ipatinga.

Vai longe o tempo em que o futebol e os esportes especializados contavam com suporte do poder público. A contrapartida era garantida com títulos dos Jimis. A construção de quadras e do Centro Esportivo e Cultural 7 de Outubro tiveram grande importância em termos de projeção nacional.

Outro ponto forte foi a instalação do Pelc (Programa Esporte e Lazer da Cidade), que ocupava um grande espaço em vários núcleos nas escolas dos bairros, com o envolvimento de mais de 4.000 atletas.
É preciso que os candidatos tenham o interesse de envolver o esporte em seus projetos, e levar até os dirigentes não promessas vazias, mas projetos capazes de aprimorar o que já temos.

A Fundação Brasileira de Xadrez é a prova mais evidente do acerto da política de parcerias. É preciso que os políticos entendam que qualquer valor investido no esporte não é um gasto, e sim, um investimento na qualidade de vida. É garantir oportunidades para crianças e adolescentes. No caso específico da LDI, vale ressaltar que as competições promovidas pela entidade movimentam mais de 10.000 atletas.

Assim, seria interessante que houvesse sensibilidade para discutir uma proposta séria de valorizar as entidades esportivas da cidade, reunir com os seus dirigentes, assumir um compromisso sério de que haverá um apoio efetivo para a promoção das modalidades esportivas.

É preciso que os dirigentes esportivos tenham a coragem de assumir uma postura responsável de cobrar estes projetos e que se unam para o bem comum da sociedade através da prática esportiva.

QUASE REBAIXADOS
América e Santa Cruz chegaram embalados, acreditando que tinham grupos à altura de encarar a série A do Campeonato Brasileiro. O Santinha até conseguiu a glória efêmera de um cavalo paraguaio, mas agora se depara com uma dura realidade. Já o América, inebriado pela conquista do título estadual em cima de Cruzeiro e Atlético, abusou do direito de fazer besteiras, contratando alguns cabeças de bagre a peso de ouro e o resultado dessa inconsequência é a lanterna da competição.

E como o campeonato caminha para a reta final, a Cobra Coral e o Coelho ficam mais próximos do rebaixamento à série B a cada rodada. Pelo visto, o sonho do torcedor mineiro de contar com três clubes na divisão principal vai se desfazer em dezembro.

LEMBRANÇAS
Dos tempos do Jimi – Jogos do Interior de Minas -, que movimentava todo o estado de Minas Gerais. Ipatinga e Uberlândia sempre se revezavam como expoentes das competições. O nosso futsal masculino e feminino e o handebol fizeram história neste âmbito.
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