12 de setembro, de 2016 | 17:30

Minas tem mais de mil casas com minigeradores de energia elétrica

A Cemig é a distribuidora que tem mais ligações deste tipo, no Brasil

Segov/ MG
Estima-se que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências contem com energia produzida pelo sistema de geração distribuídaEstima-se que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências contem com energia produzida pelo sistema de geração distribuída
A Cemig atingiu, em agosto deste ano, o expressivo número de 1.074 clientes micro e minigeradores de energia elétrica, consolidando-se como a distribuidora com mais ligações dessa categoria, representando uma potência instalada de 7,7 MWp.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permite, desde 2012, que os consumidores tenham sistemas para produzir qualquer tipo de energia renovável em suas residências e obter descontos na conta de energia.

Principal meio para esse tipo de geração, os módulos fotovoltaicos devem ser adquiridos pelos clientes, e o projeto deve ser assinado por um engenheiro responsável, que envia a documentação para as concessionárias.

De acordo com especialistas, o prazo de garantia de um sistema fotovoltaico fica na média de 25 anos, mas para alguns equipamentos pode chegar a 30 anos. Para efetivar a ligação, é necessário que o consumidor solicite à Cemig conexão com a rede de distribuição.

De acordo com Márcio Eli Moreira de Souza, engenheiro de tecnologia e normalização da Efficientia, empresa do grupo Cemig especializada em soluções energéticas, Minas Gerais conta com fatores altamente favoráveis para a instalação dessas mini e microusinas.

“Isso possibilita um retorno do investimento mais rápido, graças aos excelentes níveis de radiação na maior parte do estado e à tarifa de energia atrativa para os investidores de geração distribuída, que contam ainda com a isenção do ICMS pelo Governo Estadual”, explica.

Mudança na legislação

A mudança resolução normativa 678 da Aneel ampliou a abrangência e a potência dos mini e microgeradores, criou modelos de negócios e reduziu prazos para as distribuidoras conectarem os produtores/consumidores.

Além disso, essa alteração permitiu a ampliação na potência instalada de uma usina de 1 MW para 5 MW e a transferência do excedente de geração para uma residência que tenha a mesma titularidade.

A Cemig, por meio da Efficientia, está implantando o sistema em diversos condomínios da região do Triângulo em parceira com a Alsol, em residências que captam energia solar. Nesse caso, a energia é dividida entre os condôminos.

Com as novas regras da Aneel, estima-se que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências contem com energia produzida pelo sistema de geração distribuída.

Como funciona

O consumidor adquire o equipamento e entra em contato com a distribuidora para efetivar a ligação. O novo medidor da residência passa a fazer o registro em dois sentidos: o que o consumidor está recebendo e a energia gerada e não consumida, que é inserida na rede da distribuidora.
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Comentários

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André

12 de setembro, 2016 | 19:44

“Não localizei na reportagem a parte onde diz que a CEMIG é dona do sol, para estar taxando o uso dele...”

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