06 de setembro, de 2016 | 14:30

Tocha paralímpica chega ao Rio

O revezamento da chama paralímpica começou na manhã de terça-feira (6), no Museu do Amanhã

Tânia Rego/ Agência Brasil
Revezamento da Tocha Paralímpica no Rio começa no entorno do Museu do Amanhã, e segue pela cidade com 360 condutoresRevezamento da Tocha Paralímpica no Rio começa no entorno do Museu do Amanhã, e segue pela cidade com 360 condutores
A tocha paralímpica foi acesa na manhã de terça-feira (6) no Rio de Janeiro e começou a percorrer as ruas da cidade. O revezamento da tocha termina amanhã, quando a chama vai acender a pira paralímpica, na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A solenidade ocorreu no Museu do Amanhã, de onde a tocha iniciou sua trajetória de dois dias pela cidade.

O fogo que percorreu cinco capitais brasileiras se uniu à outra chama, que veio de Stoke Mandeville, cidade britânica considerada berço do esporte paralímpico. O ator e judoca Breno Viola, que tem Síndrome de Down, acendeu a tocha e pediu um país mais humano e com menos discriminação. "Essa chama fez eu ter o espírito paralímpico e ela está aqui no Rio de Janeiro, na minha terra", disse ele emocionado.

Os presidentes do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman participaram do evento, além do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do Ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Philip Craven disse estar entusiasmado para o início dos jogos, que ele considerou transformadores: "Esses jogos farão história e abrirão todo um continente para os Jogos Paralímpicos".

O ministro do esporte, Leonardo Picciani, disse acreditar que "os exemplos de superação, fair play e força de vontade vão emocionar os brasileiros". Ele disse ainda que quem ganha com o evento são o carioca e o Rio: "A exemplo dos jogos olímpicos, quem vai ganhar medalha de ouro é o brasileiro e o povo do Rio de Janeiro".

O primeiro deslocamento da tocha foi por avenidas do centro do Rio de Janeiro, em direção aos Arcos da Lapa. Entre 12h50 e 13h40, a tocha passará pelas principais ruas dos bairros de Vila Isabel e Grajaú, na zona norte, e de 15h15 a 15h45 fará um percurso em Campo Grande, na zona oeste.

Entre o final da tarde e o início da noite, o revezamento vai passar pelos bairros de Bangu, Realengo, Magalhães Bastos e Deodoro, todos na zona oeste da cidade. Às 19h, será a vez de Madureira, na zona norte, receber o símbolo paralímpico, que termina seu percurso no Parque Madureira, onde está prevista uma festa com espetáculos de dança e percussão.

Cristo Redentor

Enquanto o comboio estiver a caminho de Madureira, haverá uma solenidade no Cristo Redentor, às 18h30, com a participação da campeã olímpica Rafaela Silva. Durante a noite, a chama deve ficar no Museu do Amanhã. Convidada pelos organizadores, a atleta paralímpica Terezinha Guilhermina vai participar de dois trechos do revezamento, exigência feita por ela para prestigiar seus dois guias.

No dia 7 de setembro, antes da abertura da Paralimpíada, a tocha vai percorrer a orla do Recreio e a Barra da Tijuca entre 8h20 e 12h15. As ruas serão bloqueadas para a passagem e ir à praia de carro, nos dois bairros, na manhã do feriado, não será possível. No início da tarde, o revezamento continua na zona sul, na orla de Leblon, Ipanema e Copacabana.

Os dois principais segredos da cerimônia de abertura só serão desvendados amanhã: quem vai acender a pira e o modo como será o tradicional gesto que marca o início dos jogos.
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