
20 de agosto, de 2016 | 09:55
Escolas municipais recebem projeto de xadrez escolar
Todas as escolas municipais de Ipatinga são contempladas com o programa.
IPATINGA - Professores de Educação Física e monitores de toda a rede municipal de ensino foram contemplados com a segunda edição do projeto Xadrez Ferramenta Pedagógica, realizado pela Fundação Brasileira de Xadrez/ Aciapi (FBX), com parceria da Prefeitura de Ipatinga, por meio do Fundo Municipal de Desenvolvimento do Esporte e Lazer (Fundel).O lançamento do projeto foi realizado na tarde de sexta-feira feira (19) no Clube Brasileiro de Xadrez Escolar, com sede no Colégio John Wesley. Na ocasião, quase trinta professores compartilharam experiências e os resultados do ensino de xadrez nas escolas da rede municipal.
A equipe da FBX destacou os trabalhos desenvolvidos no ano de 2015 e explicou o funcionamento do projeto para este ano. Com a finalidade de difundir o esporte de tabuleiro estão a capacitação continuada de professores de educação física e monitores de outros projetos (como o Mais Educação e Segundo Tempo), criação de clube de xadrez em cada escola, festivais interno e municipal e implementação da sala virtual.
Ao final do evento, a Fundação premiou com vale-compras em uma loja esportiva, os três professores que mais se destacaram na edição passada do projeto. A primeira colocada foi a professora Wanda Maria, da Escola Municipal Jaime Morais Quintão; o segundo, o professor Robson Vieira Frois, da Escola Carlos Drummond Andrade, e a terceira colocada a professora Denise Almeida, da Escola Altina Gonçalves.
Fernando Lopes
Quase 30 professores participaram do lançamento do projeto, no Clube Brasileiro de Xadrez Escolar
Conforme Denise Almeida, o ensino do xadrez também é inclusivo e serve de estímulo às crianças com deficiências física ou mental. Temos alunos diferenciados, por exemplo, com baixa visão, hiperatividade, cadeirantes e outras deficiências. Com o xadrez, eles aprendem a ter mais concentração e um raciocínio mais rápido e, no esporte, eles podem mostrar a capacidade que eles têm de aprendizado e de competição”, destaca a professora.De acordo com Robson Frois, a introdução do xadrez na escola foi difícil, mas com o tempo diversos alunos se destacaram em competições. Os alunos mais velhos tiveram uma rejeição inicial, os pequenos, não. Contudo, hoje nós temos estudantes campeões mineiros e que participaram até de campeonatos internacionais”, pontua.
O professor ressalta que o trabalho da FBX no apoio das capacitações e festivais de xadrez é fundamental. A Fundação nos ajuda sempre a fazer nossas competições escolares e ela também promove vários eventos durante o ano que acabam motivando os alunos”, resume Frois.
A primeira coloca, Wanda Maria, trabalha com o xadrez na instituição desde 2012. Ela observa que os próprios estudantes se tornaram difusores da modalidade. O xadrez promove a socialização entre os estudantes de diferentes classes e deles com a família. Sempre tenho relatos que os alunos estão ensinando para os pais ou primos”, afirma.
Wanda revela que, sem o apoio e o material fornecido pela Fundação, o trabalho ficaria mais complicado. Os recursos didáticos que a FBX fornece são essenciais. Eles disponibilizam os livros para desenvolver atividades, metodologias e para consultas, além disso, além do material prático. Sem isso, eu não teria como trabalhar tão bem como eu estou fazendo, enfatiza.
Repórter: Fernando Lopes
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Gildázio Garcia Vitor
20 de agosto, 2016 | 10:52Bela iniciativa da Prefeitura e da FBX essa parceria, agora é só colocar mãos à obra caros Professores. Valeu Denise! Parabéns! Professores iguais a você fazem uma grande diferença, pena que são tão poucos, a maioria somos acomodados, talvez por falto de sonhos. Thiago de Mello, um dos meus Poetas preferidos, já me ensinou essa lição há muitos anos, mas parece que estou esquecendo-a, infelizmente.Afinal, um outro Poeta maravilhoso, Roberto Freire, que foi embora antes do combinado,disse que "Sem tesão não tem solução", Parabéns para os nossos alunos da E. M. Altina Olívia Gonçalves que participam do xadrez. Uma perguntinha inocente, o que dá para comprar com 150 reais?!”