12 de agosto, de 2016 | 11:12

Alceu Valença em Ipatinga

Pernambucano fará espetáculo no teatro do Centro Cultural Usiminas, dentro da Série MPB 2016

Divulgação
Alceu Valença fará, em Ipatinga, um apanhado de sua carreira musicalAlceu Valença fará, em Ipatinga, um apanhado de sua carreira musical
A segunda atração da Série MPB 2016 em Ipatinga será o show “Alceu Valença Acústico”. O cantor e compositor vai se apresentar no dia 2 de setembro, às 20h, no Teatro do Centro Cultural Usiminas. A venda de ingressos vai começar na terça-feira (16), a partir de 12h, na bilheteria do Centro Cultural Usiminas e no site www.ingressorapido.com.br.

O projeto Série MPB 2016 tem patrocínio da Usiminas (Lei Estadual de Incentivo à Cultura), com realização da Retina Eventos e apoio do Instituto Cultural Usiminas.

Os músicos Paulo Rafael (violão de aço e viola) e André Julião (sanfona) vão acompanhar Alceu, para traçar um roteiro musical e sentimental a partir de sua trajetória doo artista e interpretar canções que escreveu e cantou pelas ruas de cidades e países por onde andou ao longo da carreira.

No repertório, canções como “Tropicana”, “Coração Bobo”, “Anunciação”, “Íris”, “Na Primeira Manhã”, “Tesoura do Desejo”, “Táxi Lunar” e outras.
Ícone da música brasileira, Alceu Valença gravou mais de 20 discos.

Alceu lançou há pouco o filme “A Luneta do Tempo” (ganhador de dois Kikitos no Festival de Gramado), um livro (“O Poeta da Madrugada”, editora Chiado) e um CD/DVD com a recriação de sua obra para música de concerto (“Valencianas”, ao lado da Orquestra Ouro Preto), pelo qual recebeu o troféu de Melhor Álbum de MPB 2015 no Prêmio da Música Brasileira.

O artista
Pernambucano de São Bento do Una, Alceu Paiva Valença nasceu em 1946 e cresceu convivendo com os elementos vivos que ajudaram a consolidar a cultura do Nordeste.

Pelo canto dos aboiadores, emboladores, violeiros e cantadores de feira, e pelas toadas, baiões, xotes e rojões, cantigas de cego, tocadores de sanfona de oito baixos e os poetas de cordel, entre outras manifestações, Alceu assimilou a cultura e a música do agreste e do sertão a partir de suas raízes.

Na Fazenda Riachão, onde passou parte da infância, observava os encontros musicais e poéticos que o avô promovia. Aos sete anos foi com a família para Garanhuns, e depois para Recife.

Na capital Alceu conheceu os blocos de frevo, os grupos de maracatu e de ciranda. Na adolescência, assimilou a poesia urbana e contemporânea, o cinema de autor, adquiriu o gosto pela política e as questões sociais.

Ganhou um violão de presente da mãe, Adelma. Mas foi escondido do pai, que não queria ver o filho metido em rodas de cantoria. Em 1965, cursava a Faculdade de Direito do Recife e foi fazer um curso de três meses na Universidade de Harvard, onde apresentava sua música nas praças e chegou a ser chamado pela imprensa de “Bob Dylan brasileiro”.

De volta ao Recife, formou-se em Direito e começou a inscrever as primeiras músicas nos Festivais da Canção. Em 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, em busca de um lugar ao sol.

Gravou seu disco de estreia, em parceria com Geraldo Azevedo, e começou uma carreira de sucesso, recheada de parcerias importantes, encantando gente de várias partes do mundo com seu jeito original de cantar o Brasil.

SERVIÇO:
Alceu Valença Acústico
Teatro do Centro Cultural Usiminas
Sexta-feira – 2 de setembro – 20h
Ingressos a R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada para estudantes, professores, menores de 18 anos, maiores de 60 anos e colaboradores da Usiminas, Usiminas Mecânica, Unigal e Mineração Usiminas).
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