22 de setembro, de 2021 | 08:44

Briga entre vizinhos termina com um esfaqueado no Recanto Verde, em Fabriciano

Encaminhado para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Ipatinga, um jovem de 28 anos vai responder por crime de tentativa de homicídio. Inicialmente, o registro da Polícia Militar foi lesão corporal, porém o delegado entendeu que A.V.G.Q.C. tentou matar a facadas o vizinho, A.N.S., de 30 anos. O fato ocorreu na rua Tântalo, no bairro Recanto Verde, em Coronel Fabriciano

A.N. informou que foi atacado na manhã de segunda-feira (20) quando saía de casa. Ele prestou os esclarecimentos logo após ser medicado no Hospital José Maria Morais. O ferido foi socorrido pelo SAMU e encaminhado para atendimento médico com cortes nas costas e duas perfurações no tórax.

A.N. informou que o vizinho de frente de sua casa estava armado com uma faca e lhe surpreendeu aplicando os golpes. A agressão foi interrompida depois que o irmão do autor mandou que ele parasse com as facadas. O suspeito correu para sua residência onde foi encontrado pelos policiais militares, chamados para atender o caso.

O autor das facadas foi localizado escondido sobre a laje de casa. A motivação do crime seria uma rixa entre os envolvidos, motivada por uma briga deles ocorrida em 9 de agosto passado, conforme registro da Polícia Militar.

O detido alegou aos policiais que, antes de esfaquear o vizinho teria sido agredido próximo da esquina da rua Vitória-Régia. Três agressores alegaram que agiram atendendo um pedido de A.N., situação que o levou a se armar com uma faca de cozinha e ir tirar satisfações com o vizinho assim que ele saiu à rua.

A faca usada nas agressões não foi encontrada e segundo o autor, não se lembra onde a deixou durante a fuga.

O preso foi medicado na Unidade de Pronto Atendimento, em Coronel Fabriciano, devido os ferimentos sofridos na surra dada pelos três agressores, e encaminhado para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Ipatinga. O delegado plantonista, Gustavo Cecílio, ao receber a ocorrência acabou mudando o caso de lesão corporal para tentativa de homicídio.

Ele alegou que, depois de ouvir os envolvidos, e com o exame de Auto de Corpo de Delito (ACD), apurou-se que um dos golpes por pouco não causou a morte da vítima. “Inclusive, o médico-legista determinou que o ferido voltasse ao hospital para fazer um novo curativo”, revelou o delegado ao Diário do Aço.