23 de agosto, de 2021 | 15:02

Após proibição da torcida em BH, Atlético e Cruzeiro estudam mandar jogos em outras cidades

Gustavo Aleixo
Prefeitura da capital voltou a proibir torcida após desrespeito aos protocolosPrefeitura da capital voltou a proibir torcida após desrespeito aos protocolos

A série de falhas que causou aglomerações das torcidas nos dois últimos jogos de Atlético e Cruzeiro, realizados em Belo Horizonte, fez com que a prefeitura proibisse novamente a presença de público nos estádios. Com isso, Atlético e Cruzeiro avaliam se permanecerão jogando na capital mineira ou se deslocam para outra cidade, onde há liberação da torcida.

Após o veto, secretário de Saúde de BH, Jackson Machado Pinto, explicou que haverá uma análise dos efeitos dos dois eventos-testes. "Vamos conseguir nas próximas duas a três semanas comparar o CPF de quem está internado, doente, ou que testou positivo com o CPF de quem estava no estádio. Então, temos como saber qual vai ser o impacto dos dois eventos no perfil epidemiológico da pandemia", explicou o secretário, acrescentando que “caso não ocorra aumento de contaminação nos casos analisados, a volta de público ocorrerá dentro dos padrões estabelecidos pela prefeitura”.

Em nota oficial, o Cruzeiro diz que respeita a decisão, mas que vai estudar a possibilidade de mandar seus jogos em outras cidades. As opções, dentro de Minas Gerais, são os estádios de Varginha, Sete Lagoas, Juiz de Fora, Ipatinga, Muriaé, Nova Lima, e Betim. Caso opte por jogar no Ipatingão, há cerca de 200km de BH, 3.300 cruzeirenses poderão entrar no estádio, já quem um decreto municipal restringe o público a 15% da capacidade.

Já o Atlético criticou a decisão da prefeitura, mas não informou se pretende mandar suas partidas em outras cidades. Uma opção é o estádio Mané Garrincha, em Brasília, que permite a entrada de 15 mil pessoas.
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