15 de julho, de 2021 | 11:49
Administração de Coronel Fabriciano afirma que presta informações para elucidar fatos em apuração pela Polícia Federal
PF informou que deflagrou hoje segunda fase de operação para combater fraudes a licitações em contratos para aquisição de equipamentos médicos no âmbito da pandemia de covid-19
Divulgação
PF deflagra a segunda fase da Operação Vácuo, para investigar irregularidades em contratos celebrados em Coronel Fabriciano
PF deflagra a segunda fase da Operação Vácuo, para investigar irregularidades em contratos celebrados em Coronel Fabriciano
A assessoria jurídica da Prefeitura de Coronel Fabriciano informou na manhã desta quinta-feira que teve ciência da visita de agentes da Polícia Federal ocorrida hoje na residência da Diretora Executiva do Hospital Dr. José Maria Morais, cujo objetivo é buscar elementos para esclarecimentos em relação a investigação em andamento pelo órgão.
"O município informa que está contribuindo com as investigações e continuará contribuindo no sentido de prestar todas as informações para elucidar os fatos. Reiteramos nosso compromisso em cumprir a lei e defender o interesse público", conclui nota divulgada pelo governo por volta das 11h de hoje.
Conforme nota oficial divulgada pela assessoria da Polícia Federal em Minas Gerais, hoje foi deflagrada a segunda fase da Operação Vácuo, que apura fraudes na aquisição de equipamentos médicos. Os prejuízos estimados aos cofres públicos são de, no mínimo, R$ 414 mil, informa a PF.
As investigações, que são realizadas com apoio da Controladoria Geral da União (CGU), apuram irregularidades na celebração de contratos com a Prefeitura de Coronel Fabriciano, com suspeita de superfaturamento de valores e possível conluio entre empresas que participaram de cotações dos serviços.
"A primeira fase da Operação Vácuo foi deflagrada em novembro de 2020 e identificou que a principal investigada teria vendido dois ventiladores pulmonares e alugado outros 10 à citada prefeitura, sendo que o preço de seis meses de aluguel do equipamento supera seu valor de compra", informa a PF em nota.
Ainda segundo a PF, o aprofundamento das investigações trouxe indícios do envolvimento de pessoas físicas, relacionadas à Secretaria de Saúde de Coronel Fabriciano nas fraudes, havendo fortes indícios de recebimento de propinas para celebração dos contratos superfaturados.
A PF representou por dois mandados de busca e apreensão e pela quebra de sigilo bancário de pessoas físicas e jurídicas relacionadas aos fatos em investigação, tendo sido expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Ipatinga.
Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes relacionados à fraude a licitações, superfaturamentos e peculato, previstos nos art. 90 e 96, I da lei 8666/93 e 312 do Código Penal, podendo cumprir, se condenados, até 10 anos de prisão. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais)
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Sensato Denuncia
16 de julho, 2021 | 09:17Gaeco podia atuar para combater o nepotismo cruzado... O que tem de morador de Fabriciano trabalhando na prefeitura de Ipatinga e vice versa não está no vive. E já é uma prática de todos os governos anteriores. Uma falcatrua danada em troca de apoio político.”
Zé
15 de julho, 2021 | 17:26O sujo falando talvez do mal lavado,, digo mal lavado porque até o momento, o que se sabe não apareceu maus feitos do atual Prefeito, agora quanto ao ex-prefeito acusador, ixiiiiiii.... melhor nem comentar.”
Gildázio Garcia Vitor
15 de julho, 2021 | 13:01Então o Chico "Doido" Simões só errou o alvo por alguns metros: Rodoviária X Hospital Dr. José Maria Morais.”