07 de julho, de 2021 | 17:44

Trabalhadores da rede estadual farão greve sanitária

Profissionais não concordam com decisão do governo estadual de determinar volta às aulas presenciais mesmo na Onda Vermelha

O Conselho Geral do Sind-Ute realizou nesta quarta-feira (7) a reunião que aprovou a greve sanitária por tempo determinado pelos trabalhadores da rede estadual de Educação. A paralisação vai se estender do dia 12 ao dia 17.

Conforme Isaura Carvalho, diretora da Subsede do Sind-Ute em Ipatinga, “a greve sanitária, também conhecida como greve ambiental, é o movimento deflagrado em função de uma emergência que coloca em risco a segurança e a vida dos trabalhadores, como é o caso da pandemia da covid-19. Ou seja, o nosso ambiente ‘laboral’ - as escolas -, pode acarretar risco à segurança e à vida de trabalhadores”.

Zonas de risco

A dirigente sindical acrescentou que o Governo do Estado e as Secretarias da Saúde e de Educação estão conscientes dos riscos, e, na medida que não conseguiram um eficiente controle da pandemia do estado, autorizam o retorno das atividades presenciais, mesmo nas regiões em situação crítica de segurança, identificadas pela classificação de Onda Vermelha do programa Minas Consciente, submetendo a comunidade escolar aos riscos da contaminação.

“Embora o governo insista em afirmar que as escolas estão preparadas e seguras, ainda não é possível verificar e atestar esta segurança nas escolas estaduais”, sustenta Isaura. Ela aponta que além do cenário epidemiológico, em que uma parcela muito pequena da população se encontra imunizada - embora tenha trazido um alento com relação ao número de vidas perdidas -, ainda demonstra alto índice de contaminação e ocupação de leitos”.

Encaminhamentos

Entre outros encaminhamentos o Conselho decidiu pela como mobilização contra a PEC32, que promove a reforma administrativa, altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, entre as quais a estabilidade no serviço público.

O conselho Geral decidiu ainda pela participação nos Atos de 24J #forabolsonaro, a realização da greve sanitária no período de 12 e 17 de julho, da próxima semana, quando os trabalhadores permanecerão em atendimento remoto aos estudantes e uma nova reunião do conselho ocorrerá no dia 28 de julho, para avaliação e novos encaminhamentos.
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Comentários

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José Geraldo.

09 de julho, 2021 | 14:10

“Sou professor. A decisão do sindicato não é plausível. A decisão pela greve não está correta. Sinto- me envergonhado diante desta iniciativa. Um vírus não pode parar a educação.Nós já fomos vacinados e precisamos retornar e dar uma resposta para a sociedade.Todos segmentos já voltaram. Muita gente trabalhando até mesmo sem ter recebido a vacina. Está na hora de retornar. Na minha humilde opinião esta briga e confusão sem fim é mais política do que pandêmica.Tem anos , que a gente vem fazendo paralisação e greve e com certeza os alunos tem escolar tem ficado no prejuízo.....Muito triste..aff... Uma boa tarde a todos.”

Pensador

08 de julho, 2021 | 21:43

“Essa turma já deve se considerar aposentada, né? Recebendo em dia, sem redução do pagamento. Com os filhos bem assistidos e muitos nas escolas particulares. Mas os filhos dos outros que sejam lançados à própria sorte. Senhores pais lutem pelo direito dos seus filhos terem acesso à educação. O futuro deles está nas suas mãos.”

Gildázio Garcia Vitor

08 de julho, 2021 | 14:18

“O Sind-Ute, do qual sou filiado há muitos anos, deu um tiro no pé e acertou no próprio peito! Basta fazer uma leitura rápida nos comentários já publicados. Afinal, as escolas das redes municipal e particular de Ipatinga retornaram com as atividades presenciais em fevereiro. Portanto, apesar de fazer parte do grupo de risco, estou trabalhando, e muito, até mais que antes da pandemia, desde fevereiro.”

[email protected]

08 de julho, 2021 | 13:47

“Uma vergonha! As aulas particulares devem estar rendendo muito e por isso não querem voltar ao batente. Enquanto isso os alunos já regrediram os ensinamentos e ficarão mais atrasados do que antes. Falta de amor a profissão e jogada política desse povo militante!”

Fala Sério

08 de julho, 2021 | 11:17

“Fala Sério todos estão trabalhando pq os professores não podem já foram vacinados,não estão trabalhando e recebendo seus salários faz mais de ano e ainda terão férias...”

Cida

08 de julho, 2021 | 08:12

“Tá fácil né. Receber e ficar em casa. Pensa se a moda pega? a equipe médica ficar com medo TB do vírus. Ahh saudade das crianças, da sala de aula, tá com saudade uma pipoca. Os trabalhadores TB tem medo do vírus, mais se não for o salário não vêm, a comida acaba.”

Douglas Costas

08 de julho, 2021 | 00:54

“Esses professores tem que tomar vergonha na cara se todos outros trabalhadores já voltaram a trabalhar porque eles não podem . Já foram vacinados querem mais o que.”

Cidadão Indignado

07 de julho, 2021 | 23:28

“Infelizmente esse greve não tem nada haver com saúde pública, mas sim com política, esses ?profissionais
Da educação? que tem seu salário pago por nós contribuintes, mesmo sem trabalhar, querem se manter sem exercer sua atividade, mas a maioria se aglomera em casa, festas, bares, sítios e etc, mas o risco do contágio é só no trabalho. Pura hipocrisia, esse País nunca vai dar certo com a estabilidade do funcionalismo
Público, que além do péssimo atendimento ao
cidadao, tem salários extremamente elevados frente a iniciativa privada. Mas as máscaras estão caindo, o povo não é tolo e acordou para esses e outros absurdos.”

Marla

07 de julho, 2021 | 20:29

“Não sei o que mais eles querem, professores foram vacinados porque essa era a questão.Mas vão no mercado, salão de beleza, academia entre outros.
Se estão esperando as crianças também serem vacinadas as aulas vão retornar so daqui uns anos.”

Jorge

07 de julho, 2021 | 19:42

“Se fazer greve em trabalhar,pode fazer greve no pagamento,pois estão recebendo pagamento desde de fevereiro sem trabalhar presencialmente.”

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