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07 de julho, de 2021 | 08:09

Presidente do Haiti, Jovenel Moise, é assassinado

Reprodução de vídeo
O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado no começo desta quarta-feiraO presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado no começo desta quarta-feira

O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto em um ataque à residência oficial na capital Porto Príncipe. A informação foi confirmada às agências internacionais de notícias, pelo primeiro-ministro, Claude Joseph.

Localizado no Caribe, o país tem cerca de 10 milhões de habitantes e soma um Produto Interno Bruto de 14,33 bilhões de dólares (dados de 2019).

O premiê afirmou também que a primeira-dama Martine Moise levou um tiro. Joseph afirmou em um comunicado que "um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República" por volta da 1h e "feriu mortalmente o Chefe de Estado".

O premiê pediu à população "que se acalme" e afirmou que "a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti". "Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação".

O governo de Moise havia sido alvo de uma tentativa de golpe de Estado em fevereiro deste ano. Por causa disso, mais de 20 pessoas foram presas, inclusive, um juiz federal do Tribunal de Cassação e uma inspetora geral da Polícia Nacional.

Moise governava o Haiti sem o controle do Legislativo desde o ano passado e dizia que ficaria no cargo até 7 de fevereiro de 2022, em uma interpretação da Constituição rejeitada pela oposição. A crise institucional pela qual o Haiti passa mergulhou a nação em uma crise sem precedentes.

O presidente Moise foi eleito em outubro de 2015 para um mandato de cinco anos, mas a eleição foi cancelada por fraudes. O político venceu nova disputa em 2016, e tomou posse apenas em 2017.

O Haiti tinha eleições legislativas e municipais agendadas para esse ano, mas foram adiadas para 2022 e Moise insistia que tinha direito de permanecer no cargo até lá. (Com agências)
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