06 de julho, de 2021 | 13:37
Secretário anuncia que governo vai vender 100% dos Correios
Divulgação Correios
Governo quer colocar em votação ainda em julho a proposta de venda dos Correios
Governo quer colocar em votação ainda em julho a proposta de venda dos Correios O modelo de privatização dos Correios já está definido pelo governo federal. A decisão é por se desfazer de 100% do capital da estatal.
A informação foi divulgada pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord. Está confirmado que o governo via vender integralmente o controle da empresa, em um leilão tradicional, "com abertura de envelopes".
O investidor que comprar a estatal levará ativos e passivos da companhia, considerada a empresa com maior capilaridade no país. Em praticamente todos os 5.568 municípios brasileiros há, pelo menos, uma unidade dos Correios.
O entendimento do mercado é que, após conseguir aprovar a privatização da Eletrobras, o governo do presidente Bolsonaro quer votar logo na Câmara o projeto de lei de privatização dos Correios. A ideia é fazer isso entre 12 e 15 de julho, antes do recesso parlamentar.
Segundo o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o relatório do deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA) está pronto e há acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para a votação na última semana antes do recesso.
A proposta do governo é criar a Anacom (Agência Nacional de Comunicações), que deverá substituir a atual Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A nova agência irá regular os serviços do Sistema Nacional de Serviços Postais.
"A empresa vai pegar o Brasil inteiro. A gente chegou a avaliar fatiar por região, mas entendemos que para garantir a universalização é preciso ter o subsídio cruzado dentro da própria empresa", disse Mac Cord em entrevista ao jornal O Globo.
Ainda não há valor previsto para a privatização e, segundo o secretário, a intenção é publicar o edital ainda neste ano, provavelmente no mês de dezembro.
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Jonas
07 de julho, 2021 | 09:19“Essa discussão sobre privatizações aceleradas no governo Bolsonaro me fez lembrar de um texto que li há alguns anos. Quando era mais novo, não o entendia direito. Não posso dizer o mesmo agora, que me vejo onde estou, entre os pobres no Brasil. O texto diz que o pobre de direita é o produto melhor elaborado pelos mecanismos de produção de ideologia dos ricos para a defesa deles mesmos. É assim a mágica que conseguem, ao fazer pobre defender rico. De fazer pobre criticar trabalhador que protesta por direitos.
O pobre de direita se acha liberal mesmo não tendo capital e propriedade. Ele é contra os direitos trabalhistas pois espera um dia ter capital e propriedade para ser um explorador da força de trabalho dos outros. Ele é contra os direitos sociais pois acha que isto irá reduzir os seus lucros futuros, quando ele for capitalista e puder explorar os trabalhadores, sendo que ele é trabalhador mas não se reconhece como tal (é o dono da lojinha de uma porta só, por exemplo). Ele é contra o Estado pois acha que quando ele tiver capital e propriedades não vai querer que o Estado estabeleça limites ao seu desejo de ficar rico explorando os trabalhadores. E assim por diante. E assim pobre critica trabalhador e pede ?privatiza tudo, já?.”
Anti17
06 de julho, 2021 | 23:10“Aqueles que fizeram arminha, agora estão se borrando com medo de perder o emprego!!!
Parabéns para aqueles do correio que fizeram arminha!!!”
Paulo
06 de julho, 2021 | 16:08“Só lembro dos carteiros fazendo arminha.”
Jorge
06 de julho, 2021 | 15:00“Agora se tornando uma empresa privada,se não trabalhar bem,com educação e cuidado com as entregas vai ficar desempregado, ótimo.”
Marcelo Costa
06 de julho, 2021 | 14:51“Diferente das outras empresas, Correios prestam serviço social . A venda dessa estatal representará uma ferrada tão grande quanto a venda da Eletrobras. A empresa foi sucateada para justificar a venda. Anotem. Vamos pagar um preço caro por essa farra do governo Bolsonaro. Anotem.”