18 de maio, de 2021 | 14:42

Palestra marca Dia de Luta Antimanicomial em Ipatinga

Divulgação
Evento foi realizado no auditório do Hospital Municipal Eliane MartinsEvento foi realizado no auditório do Hospital Municipal Eliane Martins

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Atenção Especializada, promoveu na manhã desta terça-feira (18), no auditório do Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM), em Ipatinga, uma palestra em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O evento contou com a presença dos profissionais da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial), dentre eles médicos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e psicólogos referências técnicas em saúde mental, informou a pasta.

Com o tema “Desafios na Saúde Mental Antimanicomial nos Dias Atuais”, a palestra ministrada pela psicóloga Anelise de Resende abordou as mudanças no cenário da Atenção Psicossocial, discutiu o direito de liberdade dos pacientes sem necessitar da institucionalização, além de questionar as relações de exclusão que se estabeleceram para as pessoas que vivem e convivem com os transtornos mentais.

De acordo com a gerente da Seção de Saúde Mental, Matilde Campos Almeida, o foco principal é refletir sobre as dificuldades de enfrentamento dos profissionais da RAPS. "É importante reforçar a luta contra o preconceito e desmistificar a doença mental, além do apoio familiar", observa.

Apoio

A administração de Ipatinga mantém o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II - Clips). A unidade funciona de 7h as 18h na rua Joaquim Nabuco, 370, Cidade Nobre, anexo à Policlínica Municipal. Ainda, oferece o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi), localizado na rua Campinas, 105, Veneza, com atendimentos no mesmo horário. São os serviços de urgência especializados em reabilitação psíquica e social. Além disso, há o trabalho realizado nas Unidades Básicas de referência dos bairros.

A proposta é usar este dia para destacar a luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Nesta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental.

O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar que, como todo cidadão, estas pessoas devem ter preservado o direito fundamental à liberdade, com a possibilidade de viverem em sociedade, recebendo cuidado e tratamento necessário.
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