14 de abril, de 2021 | 16:21
Sem jogar, Pia valoriza treinos, mas vê próxima data Fifa como crucial
Na terça-feira (13) foi atingida a significativa marca de cem dias até a Olimpíada de Tóquio (Japão). Ao contrário dos principais rivais na disputa por medalhas, a seleção brasileira de futebol feminino não conseguiu ir a campo no último período liberado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para jogos entre equipes nacionais (a data Fifa), devido a restrições para entrada em países europeus por causa da pandemia da covid-19.
Por um lado, Pia Sundhage lamentou ver Estados Unidos, Alemanha, França, Suécia, Canadá e Austrália em campo, e o Brasil não. Por outro, a técnica valorizou a oportunidade de trabalhar com jogadoras do país pelos últimos oito dias na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Das 26 atletas convocadas, 24 atuam no futebol brasileiro. As exceções são a zagueira Rafaelle (Changchun, da China) e a meia-atacante Andressa Alves (Roma, da Itália).
É muito bom saber que estivemos juntas. Não é fácil [viabilizar], são muitos protocolos a serem seguidos. Claro que é um pouco estressante ver outras seleções jogando, mas nada vem fácil para nós. Procuramos conversar sobre nossas oponentes e trabalhar coisas do nosso modelo de jogo. Elencamos prioridades. Treinamos muito as jogadas de bola parada e somos boas nisso. Fizemos muitos contra-ataques também”, disse Pia em entrevista coletiva por videoconferência.
Teremos somente 18 jogadoras na Olimpíada, então precisamos tirar o melhor delas. Peguemos a Bia Zaneratto [atacante do Palmeiras]. Ela é canhota e costumamos vê-la na frente o tempo todo. Para integrar o time, ela tem de enraizar novas funções. Testamos como meia pelos lados, esquerda e direita. Outro exemplo é a [Giovana] Crivelari [do Corinthians], que não atuou como atacante, mas como lateral. Gostei do que vi”, completou a treinadora. (Agência Brasil)
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