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11 de abril, de 2021 | 08:00

Capela Nossa Senhora da Vitória, na Serra dos Cocais, é restaurada

Divulgação
Igreja é uma das primeiras construídas em Coronel FabricianoIgreja é uma das primeiras construídas em Coronel Fabriciano

A Capela dedicada a Nossa Senhora da Vitória, na Serra dos Cocais, zona rural de Coronel Fabriciano, construída em 1950, foi totalmente restaurada. Do lado de fora, nova pintura em azul e branco, portas e janelas novas e o tradicional sino; dentro da igrejinha, cômodos e telhados reformados, novas instalações elétricas e o ladrilho de 1950, em preto e branco, restaurado. O investimento total foi de R$ 159 mil em recursos próprios do município, informou o governo fabricianense.

Tombada desde 1999 como Patrimônio Cultural da cidade, o templo religioso estava fechado desde 2011 devido a sua situação precária. “Foi uma restauração completa de todo conjunto da igreja, da estrutura aos equipamentos. A igreja faz parte da história do Cocais e é uma das primeiras do município. Esta obra significa o resgate da religiosidade, cultura e memória da comunidade local”, resume o secretário de Governança de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura, Homero Quinete.

Com a pandemia de covid-19, a capela deve ficar fechada por mais algum tempo. Enquanto isso, os cerca de 800 moradores do lugarejo esperam ansiosos pelo retorno das missas e festividades que aconteciam no local. Dentre eles, está o senhor Domingos, 89 anos. O aposentado lembra que a igreja foi construída pela própria comunidade em apenas seis meses. Ele tinha 17 anos na época e participou ativamente da construção da capela. “Estou muito feliz. O prefeito fez muito por nós aqui do Cocais ao devolver a igreja toda bonita de novo. A gente esperou por muito tempo esta obra”, conta.

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Aos 89 anos, Domingos conta que ajudou na construção da capela, quando tinha 17 anos de idadeAos 89 anos, Domingos conta que ajudou na construção da capela, quando tinha 17 anos de idade
História

Dedicada a Nossa Senhora da Vitória, a capela foi construída por moradores, em 1950. A primeira imagem a entrar no seu interior foi justamente a de Nossa Senhora da Vitória. Antes da construção atual, havia uma pequena capela, erguida no terreno, que fora doada por José Júlio, um antigo morador. Suas paredes eram de pau a pique e a cobertura de palha de folhas de Indaiá.

A madeira do cruzeiro foi trazida em procissão, percorrendo a trilha que era então usada para passar com a tropa que levava carvão até Acesita. As três imagens e o sino vieram de Congonhas, trazidas pelo Padre José Gonçalves. Antigamente, o sino batia às 6h e 18h para avisar das missas; já três badaladas indicavam o falecimento de alguém da comunidade. O templo foi tombado como Patrimônio Cultural do Município de Coronel Fabriciano, com base no decreto 1.285 de 28 de abril de 1999.

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Os moradores do lugarejo esperam pelo retorno das missas, que estão suspensas por causa da pandemiaOs moradores do lugarejo esperam pelo retorno das missas, que estão suspensas por causa da pandemia

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