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11 de março, de 2021 | 15:36

Maioria das escolas municipais ainda discute retorno em 2021, diz pesquisa

Apenas 33,9% das redes de ensino definiram os protocolos de segurança sanitária

Divulgação
O estudo ouviu 3.672 dos 5.570 municípios brasileiros. Neles, as aulas estão sendo retomadas, na maior parte dos casos, até este mêsO estudo ouviu 3.672 dos 5.570 municípios brasileiros. Neles, as aulas estão sendo retomadas, na maior parte dos casos, até este mês

A dificuldade para ter acesso à internet e a falta de infraestrutura escolar são considerados os maiores desafios para o ensino híbrido nas escolas municipais neste ano, durante a pandemia do novo coronavírus, segundo informou ontem (10) a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

A maior parte das escolas públicas municipais já iniciou ou deverá iniciar o ano letivo de 2021 de forma remota ou híbrida, mesclando o ensino presencial e o remoto. Porém, um estudo feito com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Itaú Social, em fevereiro, mostra que a maioria (59,6%) ainda está discutindo as medidas que serão adotadas e 6,5% não iniciaram esse processo.

Conforme a pesquisa, 33,9% das redes de ensino definiram os protocolos de segurança sanitária que irão seguir. Já os protocolos pedagógicos para a volta às aulas presenciais estão sendo discutidos por 70,4% das redes.

Para o vice-presidente da Undime, Marcelo Ferreira da Costa, apesar das realidades locais distintas, é preciso um esforço conjunto (federal, estadual e municipal) para que as crianças e os adolescentes tenham acesso à educação. Ele reforça, ainda, a importância da imunização dos docentes.

“Se achamos que é tão importante que a escola volte e se damos a importância que dizemos, tínhamos que investir no processo de vacinação. É preciso trazer os professores mais para frente, senão não conseguiremos garantir a segurança para conseguirmos voltar”, defende Marcelo Costa.

O acesso à internet aparece como grau de dificuldade de médio a alto para 78,6% das redes que responderam à pesquisa. Quase a totalidade dos municípios (95,3%) declarou que as atividades não presenciais de 2020 foram concentradas em materiais impressos e orientações por WhatsApp. No ano passado, 43% das redes municipais apontavam os materiais impressos como parte da estratégia.

“Ampliar o acesso à tecnologia é ampliar a possibilidade de fazer com que a educação vá para ambientes além da sala de aula”, diz o presidente da Undime. Para tanto, organizações defendem a sanção do Projeto de Lei 3447/2020, que permite recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para estados e municípios garantirem a conectividade de crianças e adolescentes de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), bem como daqueles matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas, e professores da rede pública.

O estudo ouviu 3.672 dos 5.570 municípios brasileiros. Neles, as aulas estão sendo retomadas, na maior parte dos casos, até este mês. Segundo a pesquisa, as redes municipais concentram a maior parte das matrículas das creches, pré-escolas e ensino fundamental públicos.

*Com informações da Agência Brasil

Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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