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25 de fevereiro, de 2021 | 16:18

Mesmo com profissionais da Educação em estado de greve, aulas presenciais vão continuar em Timóteo

Divulgação
Governo municipal pondera que as aulas são realizadas com todos seguindo todos os protocolos sanitáriosGoverno municipal pondera que as aulas são realizadas com todos seguindo todos os protocolos sanitários

Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Prestadores de Serviço (Sinsep) e parte da categoria confirmaram ao governo municipal o estado de greve, devido à volta às aulas em sistema semipresencial. A sinalização foi feita na noite de quarta-feira (24), em reunião com representantes da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Timóteo. Apesar dessa decisão, o governo informou que vai dar continuidade às aulas na rede municipal de ensino em forma de rodízio, com alunos se revezando em casa, durante uma semana, e em sala de aula, na semana subsequente.

As aulas em Timóteo foram retomadas na última segunda-feira (22) em cinco escolas, com todos seguindo as normas sanitárias, pondera a Secretaria. Cerca de 800 alunos marcaram presença no primeiro dia de aula, ou seja, quase 50% dos 1,9 mil alunos do 6º ao 9º anos.

O governo ressalta que a volta às aulas obedece a um planejamento estratégico elaborado pela Secretaria de Educação com um checklist contendo diversos protocolos. O retorno também teve a aprovação do Conselho Municipal de Educação e do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do Município, que endossou a medida em reunião extraordinária realizada no dia 20 de janeiro, mais de um mês antes do reinício das aulas.

A administração municipal cita que o Sinsep tentou impedir à volta das atividades ao protocolar no dia 18 de fevereiro uma representação no Ministério Público do Estado de Minas Gerais. A 2ª Promotoria de Justiça, como curadora da saúde na Comarca de Timóteo, concluiu “não existir relação clara entre a retomada das atividades educacionais presenciais com maior risco de transmissibilidade, não sendo as escolas apontadas como fator preponderante de transmissão, o que não justifica, no entender do Ministério Público, sacrificar a essencial alfabetização de milhares de alunos”. Em face dessa argumentação, o MP decidiu pelo arquivamento da representação.

Autonomia

Para reforçar e ratificar a iniciativa do município, na quarta-feira (24) o Governo de Minas Gerais, por meio das Secretarias de Estado de Educação e de Saúde, conferiu autonomia aos municípios para definirem o retorno presencial. “O ensino híbrido permite que um grupo esteja em sala e outro no ensino remoto”, destacou o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, endossando também a recomendação da secretária de Estado de Educação, Julia Sant´Anna, de fazer o revezamento entre as turmas obedecendo o protocolo de distanciamento.
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