15 de fevereiro, de 2021 | 23:02

Bolsonaro critica o Facebook e acrescenta que para acabar com fake news tem que fechar jornais

Reprodução de vídeo
Bolsonaro passou o feriado de Carnaval em uma praia em São Francisco do Sul, Santa CatarinaBolsonaro passou o feriado de Carnaval em uma praia em São Francisco do Sul, Santa Catarina

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a imprensa na tarde desta segunda-feira (15). Curtindo o feriado de Carnaval em uma praia em São Francisco do Sul, Santa Catarina, o mandatário falou em live transmitida pelo filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) que ‘o certo para acabar com as fake news é fechar a imprensa’.

"O certo é tirar de circulação, não vou fazer isso porque eu sou democrata, Globo, Folha de S. Paulo, Estadão, O Antagonista… são fábricas de fake news. Agora, deixa o povo se libertar. Tem que ter liberdade. Logicamente que, se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer”.

Para o presidente é preciso ampliar a taxação das mídias sociais que atuam no Brasil. "O governo federal também, junto com o Parlamento, criar uma legislação, taxar mais ainda esse pessoal [redes sociais] que paga muito pouco de imposto para operar dentro do Brasil; tomar medidas para realmente garantir a liberdade de expressão. Na minha página, na página de qualquer um", afirmou.

Ele também voltou a falar sobre o preço dos combustíveis e reclamou da política do Facebook, que reduz a exibição de posts relacionados a política no feed de notícias dos usuários. No último dia 12, por meio das redes sociais, Bolsonaro pediu que apoiadores abastecessem seus carros e caminhões, verificassem os impostos na nota fiscal e enviassem a ele o documento.

Na mesma publicação, o presidente alfinetou governadores e criticou a bitributação dos combustíveis: “(Os governadores) Jogam a população contra o governo federal como se fosse o único a arrecadar”, disse.

Bolsonaro alega que, por causa de política da rede social Facebook, os seus seguidores não conseguiram enviar as notas requisitadas. Ele alertou que o “futuro está sombrio para o Brasil” e citou o ex-presidente Donald Trump "o homem mais poderoso do mundo", banido das redes sociais.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
MAK SOLUTIONS MAK 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Paulo Cesar

16 de fevereiro, 2021 | 19:06

“Com esta declaração deste senhor será que nossa imprensa ira fazer uma autocrítica a respeito de seu apoio aos atos que culminaram na ascensão deste fascista.ou vai dizer que na eleição de 2018 no segundo turno era uma escolha muito difícil.”

Edson Valadares

16 de fevereiro, 2021 | 08:29

“Donald Trump, já foi o homem mais poderoso do mundo, hoje ele é um retrato na parede. Com chance de tomar condenação criminal por incitar violência e invasão do Capitólio.”

Cleuzeni Torres

16 de fevereiro, 2021 | 08:27

“As instituições não estão vendo o que esse político de baixo clero está fazendo: "Liberação de armas em massa, bolsonarização das polícias através da sua autonomia em relação aos Estados, excludente de ilicitude p/ militares em operações de GLO, uso da Lei de Segurança Nacional contra opositores. O presidente da República está sitiando a democracia brasileira", como muito bem pontual o Freixo hoje cedo no Twitter.”

Carlos Roberto Martins de Souza

16 de fevereiro, 2021 | 05:20

“A SENHA FOI DADA
Quando estudava o golpe de 1964 na escola, um fato me chamou a atenção, nos momentos iniciais daquele processo histórico, muita gente nem se dava conta de sua dimensão. Como hoje, ouviam ruídos, mas mãos os consideravam, não levavam a sério. O caminho está sendo pavimentado, as falas do medíocre cidadão que ocupa a presidência é o combustível que faltava, agora é achar o louco responsável por acender o fósforo. A ditadura está às espreitas, prontinha para ser acionada. Bolsonaro caminha numa marcha de insensatez, de ignorância e de descaso que, embora a população brasileira não consiga neste momento, expressar seu repúdio nas ruas, nesse ritmo, dificilmente concluirá o seu mandato, e aí vai partir para a baderna, e tem em quem se inspirar, seu chefe, Donald Trump. Ao fazer o seu "LIBEROU GERAL" das armas, criticar o Facebook e falar em fechar jornais, o filho do Diabo, o Messias Evangélico está mostrando como vai tratar a sua derrota nas próximas eleições. Vai ser na base da bala, como manda a bíblia... evangélica, óbvio. É ficar atento, pois a Revolta das Mulas está em andamento, o Tropeiro Chefe está alimentando seu rebanho de equinos para tentar manter o seu mandato, capim não falta, milho também tem com sobra. Estou vendo um novo rio nascendo nos Planaltos de Brasília, o Rio de Sangue, ele vai banhar todas as cidades do Brasil, vai ter muita gente mergulhando e se banhando nas suas águas vermelhas, tudo para alegrar o Capetão e os seu comparsas de caserna. A questão que se coloca, portanto, é até que ponto o desdobramento do cenário atual nos leva ou não a uma Ditadura? A julgar pelos elementos apontados, faltaria o uso direto da coerção e da violência como meio direto de impor uma nova ordem. O "Ordinários, marchem! já ecoa, só no período de Bolsodeus no poder, mais de 20.000 militares foram contratados, e isto tem seus objetivos. O sujeito sabe que não tem competência, mas para este "Hugo Chaves" brasileiro, é só questão de tempo. Há sinais evidentes de que a extrema-direita, que hoje governa o país, pretende, sim, golpear a Nação, fechar o regime para instalar um governo autoritário sob tutela militar. É sonho antigo. Os milicos vão aprontar. Tem golpe militar no forno, prontinho, só esperando uma chance, é só algum segmento resolver fazer uma greve e a coisa vai azedar. O pau vai quebrar, a borracha vai comer, e o Bozo vai rir da cara dos brasileiros. É da natureza dele! Tá no sangue deste imbecil. Enfim, pode ser que não haja, por enquanto, condições objetivas e políticas para a ruptura institucional que levaria a uma ditadura civil-militar. Pode ser, mas só por enquanto. Assim que crescer a insatisfação do povo, assim que a economia deteriorar de vez, e a liberdade diminuir, e sobretudo, se aprofundarem as investigações sobre os desmandos do governo na PANDEMIA, particularmente não tenho dúvidas, o coturno baterá à nossa porta, vamos ter que bater continência e juntar os cascos. E, como em 64, vamos ouvir glórias e aleluias ecoando das igrejas, vamos ver milhares de "Cultos de Ação de Graças", por Deus ter enviado um ditador para nos salvar. Lembra do Geisel? Irmão de fé, camarada! Fique atento!”

Envie seu Comentário