13 de fevereiro, de 2021 | 09:12

Sebrae Minas cria cartilha gratuita para estimular a formalização dos produtores de cachaça

Divulgação
Publicação reúne informações sobre as normas e regras necessárias para legalizar o negócio e torná-lo mais competitivo Publicação reúne informações sobre as normas e regras necessárias para legalizar o negócio e torná-lo mais competitivo

Dos quase 900 produtores de cachaça registrados no Brasil, 42% são de Minas Gerais, quase o triplo de São Paulo, que ocupa a segunda posição entre os estados com maior número de estabelecimentos cadastrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/2020). Porém, estima-se que a informalidade neste segmento chega a ser cinco vezes maior que o número de empresas registradas.

Entre os motivos que favorecem a informalidade está a falta de informação. Pensando nisso, o Sebrae Minas criou a cartilha “Como Legalizar a Produção de Cachaça”. A publicação orienta os pequenos negócios, já atuantes no segmento e futuros empreendedores sobre questões ligadas aos registros, alvarás e licenças, além das vantagens da formalização e o passo a passo para registrar o negócio. O material é gratuito e já está disponível para download no site www.sebraemg.com.br.

A cachaça é considerada a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a cerveja, o que torna o produto uma boa aposta no setor de destilados. Mas, para abrir um alambique é necessário seguir uma série de normas e regras estabelecidas por diversas entidades governamentais, entre elas, o MAPA. “O problema é que muitos empreendedores não conseguem conciliar a gestão do negócio com a busca por informações e conhecimento sobre a regulamentação da atividade, e acabam na informalidade”, justifica o analista do Sebrae Minas, Diogo Reis.

É por isso que produtores de cachaça devem estar atentos, pois os alambiques que operam sem registro e não seguem as exigências tributárias, higiênico-sanitárias, ambientais e de produção correm o risco de fechar suas portas caso haja uma fiscalização, além de sofrerem com a limitação de crescimento, e ainda possíveis danos à suas imagens provocadas pela falta de credibilidade no mercado.

“Estando em dia com as obrigações legais, o empreendimento tem mais chances de fechar parcerias, acessar mercados e linhas de crédito e até mesmo exportar. Além disso, sem os devidos cuidados, mesmo um pequeno negócio pode pôr em risco a saúde dos consumidores”, explica Reis.
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