17 de janeiro, de 2021 | 15:00
Anvisa aprova uso emergencial das vacinas do Butantan e da Oxford
Por unanimidade, os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford contra a covid-19. A decisão depende de publicação no Diário Oficial e de comunicação aos laboratórios para entrar em vigor.
A maioria na direção da agência foi alcançada às 14h54, quando o diretor Alex Machado Campos tornou-se o terceiro a votar favoravelmente à imunização em caráter emergencial com as duas vacinas.
No início da tarde, as três áreas técnicas da Anvisa haviam recomendado a aprovação do uso emergencial. As gerências de Medicamentos, de Monitoramento de Produtos e de Inspeção e Fiscalização Sanitária deram parecer favorável. A recomendação, no entanto, precisava ser submetida à diretoria do órgão.
A primeira diretora a ler o voto foi a relatora do caso, Meiruze Freitas. Ela aprovou o uso emergencial, mas fez ressalvas. Disse esperar que o Instituto Butantan responda, até o fim de fevereiro, sobre os resultados sobre a imunogenicidade (capacidade de produção de anticorpos) da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
A relatora destacou não haver alternativa terapêutica às vacinas. A diretora disse ter tomado a decisão com aval da ciência e após trabalho árduo dos técnicos da Anvisa nos últimos dias. Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores [da Anvisa] vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência”, disse Meiruze ao ler o voto.
O segundo voto foi dado pelo diretor Romilson Mota, que acompanhou a relatora. De acordo com ele, o grave cenário da pandemia de covid-19 e o indicativo de colapso” na rede de saúde justificam a aprovação.
Terceiro a votar, Alex Machado Campos acompanhou os demais diretores. Ele foi seguido pela diretora Cristiane Jourdan Gomes e pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. A votação foi concluída por volta das 15h20.
Após a reunião, a decisão será publicada na página da Anvisa na internet, no extrato de deliberações da diretoria. Existe a possibilidade de o Diário Oficial da União publicar uma edição extra com o resultado da votação.
O uso emergencial pode ser liberado após a publicação oficial e assim que houver comunicação formal aos laboratórios. No caso da CoronaVac, a relatora do caso pediu a assinatura de um termo de compromisso, que também precisa ser publicado em Diário Oficial.
Enfermeira paulista foi a primeira imunizada no Brasil. Ela tomou agora há pouco a vacina do Butantan. (Agência Brasil)
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Carlos Roberto
17 de janeiro, 2021 | 18:42VENCEU A CIÊNCIA PERDEU O BURRO
Um dia histórico, o dia em que a ciência colocou o Capitão prá correr, foi na maior, com direito a marchinha: Roda, Roda, Roda e ANVISA, uma data especial, alô, alô, Cloroquina, é um sucesso a vacina lá da China. Mais uma? que o Boçal Naro perdeu, eu vou tomar a vacina, você, paciente do Dr. Boçal Naro, pega a sua dose de Cloroquina, mistura no arroz, coloca uns comprimidos no suco de "laranja" e convida o Queiróz para fazer um brinde. Para arrematar e tratar a dor de cotovelo, você pode tomar uma garrafa de Clorocana, uma aguardente destilada nos alambiques da Família Boçal Naro. A coisa é tão hilária, tão ridícula que a boiada, tão logo se anunciou o resultado, eles invadiram as redes sociais com hashtag: #tratamentoprecocesalvavidas. Aí eu dei a sugestão: #JairNobeldaBurrice, fica mais em conta. O casamento entre o Messias e a Cloroquina chegou ao fim, faltou química, rolou ciência, em menos de um ano ele brochou, agora ele vai ter que procurar outro Viagra para tentar levantar a coisa, mas do jeito que as coisa andam, ele não vai encontrar um medicamento capaz de levantar defunto da estirpe dele. E como em toda seita, há o pastor do rebanho, há os que compartilham com ele o sacerdócio e há os seus profetas. Aplicando o golpe da morte pela burricilidade incrustada, aos poucos ele vão sendo desmoralizado, nem seus profetas salvam, e agora a Anvisa deu o tom de como gente honesta e correta trata assuntos de calamidade pública. Foi o golpe de misericórdia no canalha. Mas os profetas se sentem satisfeitos e entoam com todos os pulmões: "Cloroquina, cloroquina, Cloroquina tem no SUS, não sei se ela funciona, mas a gente é que deduz". Pior que a perigosa comorbidade, é a ignorância. A primeira pode levar a morte, a segunda tortura e mata. O Messias Boçal Naro, em conjunto com a TV Brasil, vai lançar um especial no Bobo Rural, "Se Minha Cloroquina Falasse", um documentário mostrando todas as derrotas dele na saga da Cloroquina. Ele vai entrar no palco animando a boiada para o carnaval: "Mamãe não quero, mamãe não quero, mamãe não quero brochar, dá Cloroquina, dá Cloroquina, dá Cloroquina pro Messias não chorar. No palco, Silvio Santos vai comandar a farra na base do: "É ritmo, é ritmo de festa!"."Ha-Ha-Hi-Hi, Vem pra cá! Vem pra cá!". "Quem quer Cloroquina?'. No final vai entrar o Pançudoello carregando uma faixa: "A CIÊNCIA VENCEU A BURRICE PERDEU". Vai ser ápice! E o Brasil vai aplaudir!”
Paulo
17 de janeiro, 2021 | 17:16Não sou fã do almofadinha do Doria, mas o cara se mostrou líder diante da situação. O líder de verdade não terceiriza culpa e nem inventa desculpas para seu fracasso, ele sai na frente e chega primeiro. Quem corre atrás se por último. Parabéns João Doria pela liderança, agora é salvar os idosos e pessoas com comorbidades.”