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14 de janeiro, de 2021 | 15:10

Hospitais de Manaus têm situação caótica por falta de oxigênio

Divulgação
Hospital em ManausHospital em Manaus

Pacientes internados com Covid-19 estão sem ventilação devido à falta de oxigênio. O pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz-Amazônia, afirmou que "acabou o oxigênio e os hospitais viraram câmaras de asfixia".

O Sindicato dos Médicos do Amazonas fez um apelo para que seja encontrada uma solução para o problema. "Transportar oxigênio de outros estados em caráter de guerra é uma necessidade para salvar vidas", disse Mário Vianna, presidente da entidade.

Em uma das medidas emergenciais, o governador do estado, Wilson Lima (PSC), decretou na manhã desta quinta-feira (14), toque de recolher para Manaus das 19h às 6h como medida urgente de contenção da proliferação da Covid-19 em Manaus.

Com piora na pandemia da Covid-19, Justiça obriga empresas a fornecerem oxigênio para hospitais de Manaus. Ações atendem pedido de tutela de urgência de instituições particulares; ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a capital do Amazonas enfrenta ‘a crise do oxigênio’

Decisões do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) obrigam duas empresas produtoras de gás medicinal a manter o fornecimento de uma quantidade mínima do produto a um grupo de hospitais particulares de Manaus. A Unimed de Manaus acionou a Justiça após ter sido informada na terça-feira (12), pela Nitron da Amazônia de que seria suspenso o fornecimento do oxigênio hospitalar devido à falta do produto.

Na ação, a operadora alegou que tem contrato com a Nitron desde junho de 2019 e que esta é “a única fonte que abastece os hospitais da Unimed de Manaus” com este gás. A autora do pedido de tutela provisória afirma que a interrupção no fornecimento colocaria em risco a vida de pacientes, além de representar uma quebra do contrato em vigor.

Em decisão na quarta-feira (13), o juiz plantonista Cezar Luiz Bandiera destacou a urgência da análise do pedido da Unimed Manaus ante a gravidade da pandemia da Covid-19 no Amazonas. O aumento do número de casos da doença e a necessária corrida para abrir novos leitos hospitalares fez com que a demanda por oxigênio medicinal aumentasse exponencialmente.

Terça-feira, o volume do produto consumido nos hospitais da rede pública de saúde foi mais de 11 vezes superior à média diária habitual de consumo. “Impende [cabe] destacar que a gravidade da situação atualmente vivenciada no nosso estado impõe uma conduta proativa de todos, especialmente daqueles envolvidos com a área de saúde, com vistas a combater a disseminação do vírus e fornecer o tratamento adequado aos contaminados”, disse o juiz na sentença. “A situação é periclitante, uma vez que eventual não atendimento de pacientes com covid-19 na rede particular por falta de insumos os levará à rede pública ou à morte por falta de atendimento”, acrescentou Bandiera, antes de determinar que a Nitron da Amazônia forneça todo o oxigênio medicinal contratado pela Unimed Manaus, sob pena de multas diárias de R$ 40 mil. A reportagem não conseguiu contato com representantes da Nitron e da Unimed Manaus.

Urgência

Na terça-feira, 12, o juiz Cezar Luiz Bandiera já tinha atendido a um pedido de tutela de urgência parecido ajuizado pelo Hospital Santa Júlia, de Manaus, contra a empresa White Martins, instada a fornecer à unidade de saúde “quantidades suficientes” de oxigênio medicinal para atendimento aos pacientes. A reportagem entrou em contato com representantes do Santa Júlia, que se limitaram a informar que o processo corre em segredo de Justiça e que, portanto, não fariam qualquer comentário.

Na manhã de quarta-feira, o governo do Amazonas informou, em nota, que já na semana passada a White Martins tinha dito às autoridades que estava operando no limite de sua capacidade de produção. Segundo o governo estadual, na ocasião, o consumo do insumo já tinha quintuplicado, sobretudo por causa do aumento do número de leitos em hospitais. Também nesta manhã, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que Manaus enfrenta “a crise do oxigênio”, com cilindros e isotanques transportados às pressas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para evitar o colapso hospitalar. “Toda a produção da White Martins no Brasil está impactada. É uma luta conseguirmos oxigênio [medicinal] em qualquer lugar”, afirmou o ministro. (Com informações da Agência Brasil)
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

14 de janeiro, 2021 | 18:43

“Segundo o Datena, a pobre e socialista de araque Venezuela é que vai socorrer a cidade de Manaus.”

Carlos Roberto

14 de janeiro, 2021 | 16:37

“PESADELOS DE BOLSONARO
O programa carro chefe do governo lançado como "Mais Mortes" é um sucesso absoluto de público e bilheteria. Boçal Naro publicou o decreto numa cerimônia religiosa dirigida pelo seu padrinho de batismo, Pastor Everaldo, no salão nobre do Palácio do Planalto. Ele se auto-elegeu síndico do empreendimento. As filas para ocupação dos condomínios "Covas do Brasil" dão voltas nos cemitérios, têm pastor, doutor, trabalhador, idoso, tinhoso, tem os clientes do Dr. Messias Bolsonaro, aquele da Cloroquina. Sem esquecer os maricas. O slogan do Mais Mortes é "você é uma jóia, temos uma caixinha para você", a mensagem é convidativa, "gosta muito de dormir? Aqui você não precisa acordar". Para os usuários de Cloroquina haverá um desconto de 100%, além de ganhar uma placa com as digitais do síndico. "Covas do Brasil" será financiado pelo BANCUECA, a responsável por coordenar o dinheiro será Micheque Boçalnaro, seu secretário será Fabrício Queiróz, especialista em negócios com o governo. Preocupado com as próximas eleições, ele vai cadastrar os Títulos de Eleitores, pois só assim, poderá conferir se todos os moradores votaram. Preocupado com a saúde espiritual dos condôminos, Boçalnaro convocou o Bispo Crivella para instalar uma unidade da Igreja Universal, ele será secretariado pela visionária, a Dama? da goiabeira, Damares Árvores. Também mandou construir um Centro Esportivo, pois ele sempre foi praticante de esportes, assim, os moradores poderiam se inspirar nele. Para quebrar o clima de funeral no local, mando o SBT - Sistema Boçalnaro de Televisão produzir um programa de entretenimento e humor, o nome, "A Praga é Nossa". Lá no empreendimento não entra Alma Penada, só Alma Depenada. Depenada pelo custo de vida no Brasil. O maior pesadelo de Boçalnaro é que quem está indo para o "Condomínio dos Pé Juntos" são, na maioria, seus apoiadores, consumidores contumazes e ferrenhos dos medicamentos indicados por ele. Até chegar 2022, além de se preocupar com o "Covas do Brasil", ele vai ter que engolir um tal Covas de São Paulo, um indigesto osso, que desde o início da PANDEMIA está atravessado em sua garganta. O mais grave é que por causa deste ossos, ele está tendo que tomar vermífugo, pois o Covas está atacando o fígado e causando mau hálito, diarréia e verborreia dialética. Só lembrando, as inscrições para o "Covas Brasil" estão abertas nas redes sociais, lá, qualquer apoiador do Messias pode se registrar, é DESGRAÇA! Corre lá, dê seu clik, e boa viagem!”

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