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08 de janeiro, de 2021 | 09:55

Vai a Belo Horizonte semana que vem? Saiba o que funciona ou não, com decreto da prefeitura

Alex Ferreira/Arquivo DA
Com decreto em vigor a partir de segunda-feira, apenas serviços essenciais funcionam na capital mineiraCom decreto em vigor a partir de segunda-feira, apenas serviços essenciais funcionam na capital mineira

Foi publicado nessa sexta-feira (8), decreto da Prefeitura de Belo Horizonte que oficializa o fechamento do comércio não-essencial na capital mineira a partir da próxima segunda-feira (11). A medida já havia sido adiantada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) na quarta-feira (6) e ficará em vigor por tempo indeterminado.

As medidas estão sendo adotadas por causa do crescimento dos casos de covid-19, causada pelo coronavírus Sars Cov2 e a consequente superlotação nos hospitais. Conforme o prefeito a capital estava à beira do colapso no sistema hospitalar. A medida gera protestos, principalmente por parte dos comerciantes, que anunciam manifestação nesse fim de semana.

Belo Horizonte não é o único lugar onde medidas restritivas foram adotadas para reduzir a circulação de pessoas e, com isso, reduzir a contaminação com o coronavírus. Essa semana, o Reino Unido entrou no terceiro lockdown. A medida foi adotada após crescimento acentuado dos números de casos de covid-19 no país. As novas regras impostas pelo governo estão entre as mais restritivas desde o início da pandemia, semelhantes às adotadas em março do ano passado.

Alemanha, Dinamarca e Itália estão entre os países europeus que determinaram medidas restritivas rigorosas, por causa da nova explosão de casos de covid.

A portaria 17.253/2021 permitirá, em Belo Horizonte, apenas o funcionamento dos estabelecimentos considerados essenciais. Supermercados, farmácias, postos de gasolina, padarias, sacolões, entre outros estão no rol de atividades autorizadas a abrir as portas na cidade.

Apenas o básico abre em BH a partir de segunda-feira

Na quarta-feira (6), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, utilizou as mídias sociais para justificar o fechamento do comércio não essencial. De acordo com o prefeito, a covid-19 “chegou no limite” em Belo Horizonte. A ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, permanece na casa dos 80%, na zona vermelha de alerta, uma vez que a demanda superou a marca de 70%.

"São números impressionantes. Houve uma importação da doença surpreendente, porque temos casos, hoje, em hospitais particulares de BH de uma família inteira e famílias inteiras, que passaram o Natal juntos, (e que hoje estão) infectados e internados”, disse o chefe do Executivo municipal.

A decisão de fechar o comércio não-essencial foi tomada por Alexandre Kalil após uma reunião com o Comitê de Enfrentamento à covid-19. O comércio não-essencial em Belo Horizonte estava com funcionamento flexibilizado desde o dia 6 de agosto.

Com o decreto publicado nessa sexta-feira, semana que vem estão permitidos:

Padarias e lanchonetes (vedado o consumo no local) (de 5h às 22h)
Comércio varejista de laticínios e frios (de 7h às 21h)
Açougue e Peixaria (de 7h às 21h)
Hortifrutigranjeiros (de 7h às 21h)
Minimercados, mercearias e armazéns (de 7h às 21h)
Supermercados e hipermercados (de 7h às 22h)
Artigos farmacêuticos (sem restrição de horário)
Artigos farmacêuticos, com manipulação de fórmula (sem restrição de horário)
Comércio varejista de artigos de óptica (sem restrição de horário)
Artigos médicos e ortopédicos (sem restrição de horário)
Tintas, solventes e materiais para pintura (de 7h às 21h)
Material elétrico e hidráulico, vidros e ferragem (de 7h às 21h)
Madeireira (de 7h às 21h)
Material de construção em geral (de 7h às 21h)
Combustíveis para veículos automotores (sem restrição de horário)
Peças e acessórios para veículos automotores (de 8h às 17h)
Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo - GLP (sem restrição de horário)
Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista da fase de controle (5h às 17h)
Agências bancárias: instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores imobiliários (sem restrição de horário)
Casas lotéricas (sem restrição de horário)
Agência de correio e telégrafo (sem restrição de horário)
Comércio de medicamentos para animais (sem restrição de horário)
Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 (sem restrição de horário)
Atividades industriais (sem restrição de horário)
Banca de jornais e revistas (sem restrição de horário)
Serviços de alimentação, apenas para entrega em domicílio e retirada no local de alimentos prontos e embalados para consumo fora do estabelecimento (sem restrição de horário)
Restaurantes, lanchonetes, bares e estabelecimentos congêneres no interior de hotéis, pousadas e similares (sem restrição de horário)

Não pode funcionar em BH



Casas de shows e espetáculos de qualquer natureza
Boates, danceterias, salões de dança
Casas de festas e eventos
Feiras, exposições, congressos e seminários
Shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas
Cinemas e teatros
Clubes de serviço e de lazer
Academias, centros de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico
Clínicas de estética e salões de beleza
Parques de diversão e parques temáticos
Bares, restaurantes e lanchonetes (para consumo interno)

Também ficam suspensas

Autorizações para eventos em propriedades e logradouros públicos
Autorizações de feiras em propriedade
Autorizações para atividades de circos e parques de diversões
Parques e Zoológico abrem; Feira Hippie é suspensa
Festas em espaços comuns de condomínios residenciais ou corporativos continuam proibidas.
Parques públicos e o Zoológico de BH continuam recebendo visitantes com agendamento prévio.
As praças permanecerão abertas

Delivery e retirada na porta

A prefeitura também ressalta que todos os estabelecimentos poderão vender por delivery e os que tiverem estacionamento internalizado (sem ser na calçada), podem disponibilizar o serviço de drive-thru para os clientes. Bares, restaurantes e estabelecimentos dessa natureza podem atender por delivery e retirada na porta, sem consumo no local. Com informações do Portal UAI)
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