07 de janeiro, de 2021 | 10:45

Morre o paraibano Genival Lacerda, ícone do forró nordestino

Considerado um dos ícones do forró, o cantor morreu hoje (7) em Recife, aos 89 anos de idade, vítima de complicações da covid-19

Divulgação
Genival Lacerda tinha 89 e não resistiu à covid-19Genival Lacerda tinha 89 e não resistiu à covid-19

Morreu hoje, aos 89 anos o cantor pernambucano, Genival Lacerda. Ele foi mais uma vida das milhares de vidas levadas pela covid-19.

A luta pela sobrevivência perdurou por pouco mais de um mês - desde de 30 de novembro de 2020, após internação em um hospital particular na Ilha do Leite, em Recife.

O artista respirava por meio de ventilação mecânica e seguia com auxílio de remédios. Em maio do ano passado, ele também foi internado depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico.

Entre boletins que alternavam entre noticiar melhora e piora em seu estado de saúde, o desta quinta-feira (7) trouxe a confirmação que ele não havia resistido.

"Hoje perdi um dos maiores amigos de minha vida, amigo da música, de ensinamentos (...)", noticiou o filho João Lacerda, em sua página em uma social.

Usando da irreverência, do deboche, do sarcasmo, Genival Lacerda fez sucesso tocando e cantando forró. A carreira de Genival durou 67 anos.

O cantor e compositor nasceu em Campina Grande, na Paraíba, em 5 de abril de 1931. Chegou a trabalhar na cidade como radialista, mas fez a primeira gravação como cantor quando já morava em Recife, para onde se mudou em 1953.

Entre os seus feitos, ele gravou diversos álbuns e ficou conhecido pelo Nordeste como músico e radialista durante a primeira etapa da vida profissional em Recife, Pernambuco.

Em 1964, mudou-se para o Rio de Janeiro. A consagração nacional veio com "Severina Xique Xique", de 1975. O refrão "ele tá de olho é na butique dela" virou sua marca.

Em seguida, vieram sucessos como "Radinho de pilha", "Mate o véio" e "De quem é esse jegue", que consolidaram o estilo bem humorado do "seu Vavá", como também era conhecido.
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Comentários

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Anônimo

07 de janeiro, 2021 | 13:15

“Enquanto isso o "mito" continua com seu negacionismo, inércia e falta de respeito à vida das pessoas diante dessa Pandemia.”

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