22 de dezembro, de 2020 | 15:22

BNDES e governo de Minas Gerais fecham acordo para concessão de sete parques estaduais

Alex Ferreira/Arquivo DA
Entre as unidades de conservação na lista de concessões está o Parque Estadual do Rio Doce Entre as unidades de conservação na lista de concessões está o Parque Estadual do Rio Doce

Sete unidades de conservação administradas pelo Governo de Minas Gerais foram incluídas no Programa de Estruturação de Concessões de Parques Estaduais, lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O termo prevê a prestação de serviços técnicos de apoio, avaliação, estruturação e implementação de projetos visando à concessão dos serviços de visitação à iniciativa privada.

A proposta é que, com a concessão, ocorra a revitalização, modernização e manutenção das atividades turísticas, e principalmente apoio à conservação do meio ambiente, nos parques selecionados: Parques Estaduais Rio Doce, Itacolomi, Serra do Rola Moça, Ibitipoca, Rio Preto, Biri Biri e Pico do Itambé. O contrato com o BNDES foi firmado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), responsável pela gestão das unidades de conservação estaduais.

“Nós temos grande expectativa de que a concessão possa fomentar o turismo nas unidades de conservação, gerando também impacto no entorno, com atrações turísticas e pousadas. Esse é o nosso objetivo”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Melo. Segundo o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, as sete unidades incluídas no contrato com o BNDES passarão por estudos de viabilidade da concessão.

A expectativa é de que até o segundo semestre de 2022 as sete unidades estejam concedidas. “O BNDES possui hoje um papel de destaque na modelagem de projetos de concessão, além de ter uma equipe de elevada especialização técnica, o que garante segurança na qualidade da modelagem que será desenvolvida”, avaliou Malard.

O diretor-geral ressaltou que a atuação do BNDES junto ao mercado de parques naturais colocará o setor em um patamar elevado de desenvolvimento. “Haverá, agora, um potencial de atrair investidores estrangeiros e empresas mais consolidadas do setor de concessão, o que contribui diretamente para alcançar o sucesso do nosso Programa Estadual de Concessões de Parques”, acrescentou.

“Minas Gerais está construindo uma carteira de projetos de desestatização robusta com o BNDES em setores estratégicos, como saneamento e rodovias. Agora, com a entrada da carteira de parques naturais, fortalecemos ainda mais essa parceria”, explica Pedro Bruno Barros, Superintendente de Relacionamento e Governo do BNDES. “Com a concessão do pacote de parques, esperamos contribuir com uma agenda importante sob o ponto de vista do desenvolvimento sustentável, com foco em preservação ambiental, turismo sustentável e geração de renda e desenvolvimento regional”, completa.

Barros destacou que o modelo de atuação proposto pelo BNDES vem sendo desenvolvido em conjunto com parceiros estratégicos, como o Instituto Semeia, e pautado em amplo diálogo junto aos principais agentes do setor. “O modelo pressupõe a formação de uma carteira de projetos robusta de parques em nível nacional, possibilitando a atração de novos investidores para alavancar a agenda do setor e levantar recursos para manutenção, exploração sustentável e conservação dos parques”.
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