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15 de dezembro, de 2020 | 17:29

Mais de 170 famílias já foram reassentadas na BR-381 no trecho de BH a Governador Valadares, informa Dnit

Carina Alves
 Zélia Nogueira e a família agora vivem na Região Metropolitana de Belo Horizonte Zélia Nogueira e a família agora vivem na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Mesmo com as restrições impostas pela pandemia, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informa que fechou 2020 com 30 reassentamentos concluídos em Minas Gerais. Por meio do Termo de Acordo, celebrado em 2017, entre o Dnit, Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte e Comunidade dos Moradores de Áreas de Riscos, 178 famílias já foram removidas das margens da rodovia BR-381 e reassentadas em locais adequados e seguros.

Para dona Zélia Nogueira, ex-moradora da Vila Bom Destino, casa nova significa ter uma noite de sono tranquilo. O reassentamento da beneficiária foi concluído no dia 20 de novembro de 2020, em moradia escolhida por ela e adquirida pelo Dnit, na Região Metropolitana de Belo Horizonte: “Agora, longe da rodovia, posso dormir sem o barulho de caminhões trepidando no asfalto, sem poeira, e risco de acidentes”.

Moradia de origem precária

A moradia original estava localizada no município de Santa Luzia, no Lote 8A das obras de duplicação da BR-381. A beneficiária mudou para o local em 16 de outubro de 1999, quando a moradia possuía apenas um cômodo de tijolo e o restante de madeirite. Sua neta construiu outra moradia ao lado da sua: as duas casas possuíam o mesmo portão de entrada e ficavam em frente à BR-381.

Dona Zélia reconhece o perigo de viver às margens da rodovia por todos esses anos e relembra o trágico acidente que aconteceu uma semana antes de sua mudança para a moradia nova: para evitar um engavetamento com outros veículos menores, uma carreta bitrem fez uma manobra para desviar e tombou, ficando atravessada no meio das pistas.

Reassentamento

Com a mudança de moradia, Dona Zélia, 57 anos, o companheiro Leonardo, 39, e o filho Willy, 26, passaram a viver em uma casa segura, com equipamentos públicos próximos, redes de água, luz e esgotos formais, e com infraestrutura adequada. “A sensação é de alívio, sossego e paz. Ainda tenho alguns parentes que ficaram na comunidade, mas torço para que todos consigam se mudar rápido”, afirmou.

Para 2021, está prevista a conclusão do reassentamento das Vilas da Paz e Pica-Pau, localizadas na região Nordeste de Belo Horizonte, além do início dos trabalhos comunitários na Vila da Luz, na mesma região da capital mineira. A expectativa é reassentar cerca de 750 famílias nos próximos anos, destaca o Dnit.
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