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13 de dezembro, de 2020 | 09:07

O preço do novo normal: picos de contaminação e de óbitos em Minas Gerais

Divulgação
A semana fechou com picos de casos confirmados e de óbitosA semana fechou com picos de casos confirmados e de óbitos

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais mostram que o estado atingiu os mesmos patamares de contaminação com o coronavírus do mês de junho passado. Sem uma vacina e sem alcançar a chamada imunidade de rebanho, as pessoas insistem no “novo normal”, e estão pagando com a saúde ou com a vida.

Até sábado (12), o estado registrava 459.537 casos positivos, 32.798 casos em acompanhamento, 416.183 casos de pessoas recuperadas e 10.565 vidas perdidas para a covid desde o começo da pandemia. A semana fechou com picos de casos confirmados e de óbitos.

A média de ocupação dos leitos de UTI é de 66,51%. A situação mais preocupante é na Região Leste, onde chegou a 83,7%, seguida pela Leste do Sul (75,83%), Centro-Sul (71,97%) e Centro (67,26%).

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano, destaca em entrevista ao jornal Estado de Minas, dois motivos que resultaram no aumento no número de casos: flexibilizações, com maior circulação de gente, e relaxamento com as medidas básicas por parte das pessoas. Ele reforça que, mesmo com a flexibilização, se as pessoas cumprissem as medidas de prevenção haveria mais controle do contágio. No entanto, as pessoas não as cumprem.

“Começamos a ver as pessoas sem máscaras, sem higienizar as mãos, fazendo festas, eventos clandestinos, com aglomerações. A pandemia gerou cansaço. A redução nos números deu a falsa impressão de que a pandemia havia acabado e as pessoas resolveram arriscar. Juntou as duas coisas: aumento da circulação e baixa na guarda das restrições de prevenção.”

O especialista é taxativo ao dizer que não tem outra forma que não distanciar as pessoas, para evitar a disseminação do vírus. “Ainda não temos a vacina e não temos um tratamento”, reafirma.

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Comentários

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Helena Alves Nogueira

20 de dezembro, 2020 | 15:35

“SE ESTIVÉSSEMOS FAZENDO O USO DE MEDICAMENTOS PREVENTIVOS E DE PROFILAXIA NÃO TERÍAMOS PERDIDOS TANTAS PESSOAS QUERIDAS.MAS .... A POLÍTICA DE OPOSIÇÃO ESTÁ FALANDO MAIS ALTO AO AMOR À VIDA DO SER HUMANO.”

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