12 de dezembro, de 2020 | 08:00

Casos de dengue, zika e chikungunya ainda rondam a população

Fiocruz_Raul_Santana
Em 2020, até o momento, Minas Gerais registrou 83.668 casos prováveis de dengue Em 2020, até o momento, Minas Gerais registrou 83.668 casos prováveis de dengue

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) divulgou boletim com os casos confirmados de dengue, chikungunya e zika. Em 2020, até o momento, Minas Gerais registrou 83.668 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 57.363 casos foram confirmados para a doença. Quanto aos óbitos, em 2020, foram confirmados 12 óbitos pelo agravo. Há 56 óbitos em investigação, conforme o documento divulgado nessa semana.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados, em 2020, até o momento, 2.763 casos prováveis da doença. Destes, 1.181 foram confirmados. Há três óbitos em investigação. Já em relação à zika, neste ano foram registrados 413 casos prováveis. Destes, 139 foram confirmados para a doença.

Ipatinga

A administração municipal de Ipatinga forneceu dados referentes aos anos de 2019 e 2020. Em relação à chikungunya, em 2019 foram 306 casos, já em 2020, até o mês de novembro, foram 321. Já em relação à dengue, o ano passado teve 1.158 registros, enquanto em 2020, 1.425 adoeceram no período. A zika foi registrada 33 vezes em 2019 e 30 no ano de 2020. No total, as arboviroses somaram neste ano 1.776 casos, 352 a mais que todo o ano de 2019.

As informações de Coronel Fabriciano dizem respeito ao ano de 2020, até o dia 11 de dezembro. As notificações de dengue somam 1.034, enquanto 102 foram descartadas e 932 confirmadas. Já a chikungunya teve 340 notificações, das quais 159 foram descartadas e 181 confirmadas. Não houve casos de zika. Já em Santana do Paraíso foram notificados até o momento 200 casos de dengue; 18 de chikungunya e quatro casos de zika.

Teste

No mês de agosto, o governo de Minas divulgou que um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveu uma tecnologia de diagnóstico mais sensível às infecções pelo vírus da dengue. O projeto de pesquisa conta com apoio da Fapemig e tem como principal diferencial evitar a reação cruzada a outros vírus que causam sintomas muito parecidos, como o zika. A dengue segue como problema de saúde pública no Brasil e em Minas Gerais, de acordo com a pasta.

A metodologia tem grande limite de detecção, com capacidade para identificar concentrações mínimas de anticorpos. Isso possibilita identificar a infecção pelo vírus, mesmo em casos de concentrações baixas das proteínas de defesa. Entretanto, para evitar a doença e possíveis complicações num cenário em que a covid-19 agravou ainda mais a situação da saúde, a orientação das autoridades é manter caixas d’água fechadas, eliminar focos do mosquito e não deixar água acumular. Os esforços individuais podem fazer a diferença para acabar com o Aedes aegypti, transmissor das três doenças em questão.
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